quinta-feira, 19 de março de 2015

A gestão Feudo-vassálica das nossas Escolas

vassalagemTirando honrosas excepções a gestão das nossas escolas é do tipo feudo-vassálica.

No topo da hierarquia, o suserano dos suseranos, está o PM, isto é, o Coelho, ao qual todos devem obdiência e a quem todos prestam vassalagem.

Aos bem comportados o PM distribuirá um feudo. Um dos seus mais fieis vassalos, cRato, recebeu o feuda da educação, o qual se encarregará de distruibuir as suas benesses pela sua fiel nobreza de toga, isto é, uma escola para este, um agrupamento para aquele.

O feudo é gerido pelo suserano/vassalo, o director. No entanto este suserano delega algumas competências de carácter prático nos seu vassalos directos: equipa da direcção, conselho geral e chefias intermédias.

No terceiro nível temos a nobreza e o clero, os professores do quadro, grupo diversificado e com interesses muitas vezes díspares, mas que se vão acomodando ao sistema, senão o sistema pode deixar de funcionar e, assim, estes vassalos arriscam-se a perder algumas das suas regalias.

Claro que nem todos os professores, vassalos de terceiro nível, pertencem à classe dominante e privilegiada, nobreza ou clero, muitos deles, cada vez mais, sujeitos a contratos mais ou menos absurdos ao longo de vários anos, são meros burgueses e até, em muitos casos, simples plebeus.

Desta forma, o feudo, a escola, vai funcionando, discute-se o sexo dos anjos, perdem-se horas a construir o formulário de um qualquer documento relativo à melhoria do aproveitamento dos alunos, enquanto estes correm nos pátios do castelo, ou mosteiro, em chinfrineira carnavalesca, porque os resultados, esses lá acabarão por aparecer.

Alguns, talvez mais irrequietos, ou provavelmente mais inconsequentes, já entraram em período renascentista, mas as suas críticas, o espírito crítico, é de imediato entendido pelos restantes vassalos como maldicência, que anima a escola, o feudo, e até dá algum colorido.

No fim, felizes, todos dormem sossegados com a consciência do dever cumprido e, no próximo ano, o Sol continuará a brilhar sobre os seus magníficos feudos, pelo menos nos dias em que não chova.

1 comentário:

Os Verdades do portugal disse...

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The portucigano economy is in the toilet, and droves of it's citizens are fleeing to neighboring Spain to work just to put food on the table! Those who don't go to Spain are swimming, or jumping on bannana boats to go to Angola or Mozambique just to sell their corpo for cod to feed their families. The slightly better off portuciganos are flying to Brasil to live in a favela that is much better than the poor, decrepid conditions they live in now; at least here they can eat.
I observed the portuciganos to be an ignorant bunch stuck in a mental time-warp that only focus on "how" good things were in the distant past rather than focusing on their now deteriorated, non-existant economy, and how bad things really are today.
Perhaps, this is "why" they can't seem to see the log stuck in their eyes but see the splinters in everybody elses eyes. I do find it ironic that they are racist toward Spain, Angola, Mozambique and Brazil only to later go look for a better life in these countries!

Be Careful Amigos :)

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