Mais uma vez um grupo de energúmenos lançou pedras sobre um autocarro que transportava uma equipa de futebol, neste caso o SLB.
Como cidadão e portista sinto-me indignado por tais atitudes. Não gosto de bufos mas, nesta situação, era bom que quem sabe quem foi o responsável (ou responsáveis) por tais actos tivesse a coragem de os denunciar.
Já chega de irresponsabilidade e cobardia. Estou farto da coragem dos cobardes. Estou farto do fanatismo que gera o fenómeno desportivo e em particular o futebol.
Continuo a gostar de futebol, mas somente do que se passa dentro das quatro linhas, estou blindado a todo o tipo de discussões que se produzem ao longo da semana e não dou um tostão para alimentar este tipo de terrorismo.
Apelo às autoridades e aos tribunais para que prendam e julguem exemplarmente estes indivíduos (talvez fosse mais apropriado designá-los por coisas), mas que também não deixem escapar aqueles que incitam a este tipo de acções, que são vários e de vários quadrantes (não há pessoas inocentes, nem Pilatos que possam lavar as mãos).
O fanatismo é algo que tira capacidade de raciocínio. Para mim é incompreensível que o fanatismo do futebol possa conduzir a actos tresloucados e criminosos, mas que a realidade sócio-económica que vivemos não seja capaz de levar as pessoas à revolta.
2 comentários:
Muito interessante este artigo, pois o desporto deveria ser uma escola de virtudes, daí o fair-play. Acontece que existe uma casta de dirigentes condenados pela justiça desportiva que apregoam e fazem apelo à lei, quando na verdade se julgam acima dela. E quando vociferam, lançam ódio com o intuito de incitar à violência. Dão-se mesmo ao luxo de introduzir nas claques as suas vestais donzelas com cartazes bastante alusivos à Paz e ao Amor, muito convidativos a darem-se todos muito bem...
Que País é este que tem uma justiça que manda provas para o lixo, que não faz prova das escutas?! Pois é senhor Zé...pois é senhor Pinto...vil vilenagem do colarinho branco impoluta! Coitado do Zé Serôdio, esse por vestir os seus entes das confecções arame foi condenado a 2 anos de prisão com pena suspensa remiveis a dinheiro que não tinha..
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