segunda-feira, 28 de abril de 2008

Vanessa da Mata

Nossa Canção

Olha aqui
Preste atenção
Essa é a Nossa Canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer
O nosso Amor
O nosso Amor...

Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer está canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim...

Você partiu
E me deixou
Nunca mais você voltou
Prá me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa Nossa Canção!...

Hum Hum Hum!
Hum Hum Hum Hum!
Hum Hum Hum! Hum Hum Hum!
Larara! Larara!
Larara!

Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer está canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim...

Você partiu
E me deixou
Nunca mais você voltou
Prá me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
Essa Nossa Canção!...



Composição: Luiz Ayrão

Amado

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você



Composição: Vanessa da Mata

Minha Herança: Uma Flor

Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio

Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre

A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei

A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si

E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
(2x)

Achei você no meu jardim



Composição: Vanessa da Mata

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 DE ABRIL! SEMPRE!

Dia da LIBERDADE!
Dia do AMOR!
Dia da PAIXÃO!
Dia da LIBERTAÇÃO!
Dia da AUTENTICIDADE!
Dia da FRONTALIDADE!
Dia da SINCERIDADE!
Dia da INGENUIDADE!
Dia de todos os DIAS!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

História em Disparates

O prometido é devido, aqui está o link para o site da História em Disparates.


Divirtam-se com estas pérolas. Ou será que eu é que estou enganado?

Provavelmente eu é que não sei ensinar e não consigo fazer passar a mensagem, eu cá já nem sei nada.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Disparates

Exame Nacional do Ensino Médio, Brasil, 2006.

As frases dos alunos e os comentários dos professores:


"O sero mano tem uma missão..."
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)
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"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas..."
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)
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"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!"
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)
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"Enquanto isso os Zoutros... tudo baixo nive..."
(Seja sempre você mesmo!)
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"A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região."
(E, além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente."
(?)
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"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele."
(Faz sentido)
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"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes."
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)
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"É um problema de muita gravidez."
(Com certeza. Se seu pai usasse camisinha, eu não leria isso!)
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"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."
(Sem comentário)
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"Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia."
(Que pena! Também ursos e elefantes sumiram de lá.)
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"A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando."
(Foi trazida nas caravelas, certo?)
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"O cerumano no mesmo tepo que constrói, também destrói, pois nós temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos."
(Não conte comigo)
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"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil"
(pelamordedeus !!!)
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"Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais uns aos outros"
(Com algumas diferenças básicas!!)
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"...menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."
(Concordo! De florestas não arborizadas, já basta o Saara!)
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"...provocando assim a desolamento de grandes expécies raras."
(é a depressão animal, né?)
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"Nesta terra ensi plantando tudo dá."
(Isto deve ser o português arcaico que Caminha escrevia...)
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"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Meu Deus! Haja pára-raio!)
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"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)
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"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, e o amarelo o ouro.
O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo.
No dia em que roubarem nosso céu , ficaremos sem bandeira."
(Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito "Ordem e Progresso")
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"Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre os araras azuls que ficam sob voando as matas."
(Talvez por terem complexo de urubus!)
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"...são formados pelas bacias esferográficas."
(Imagine bacias da BIC.)
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"Eu concordo em gênero e número igual."
(Eu discordo!)
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"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio."
(Muito sensato!)
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"O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas."
(Estas podem ser derrubadas, porque são descartáveis)
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"A concentização é um fato esperansoso para todo território mundial..."
(Haja coração!)
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"Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nós mesmos."
(Que maravilha!)
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Não. Este fenómeno não acontece só no Brasil, mas sim em todo o Mundo.

Em tempos, quando tinha mais paciência, elaborei um site intitulado "HISTÓRIA EM DISPARATES" onde, ao longo de alguns anos, fiz uma colectânea dos disparates escritos pelos meus alunos.

Infelizmente esse site já não está online, porque entretanto deixei de utilizar o servidor onde estava alojado. Prometo que, para vosso gáudio, vou tentar recuperar esse site e colocá-lo novamente online.

terça-feira, 22 de abril de 2008

ZECA AFONSO, SEMPRE!



Para ouvir as canções, seleccionar em «Discografia» (coluna do meio) o que se pretende ouvir.

Vejam e divulguem, vale a pena

Despertar



Despertar para um novo dia.
Despertar para uma nova vida.

Mesmo que te sintas em baixo
Um novo dia é sempre um novo dia.
Faz dele o que te tornar mais feliz,
Pois este é o primeiro do resto da tua vida.
Vive-o como se fosse o último.

Esquece o passado que te azedou.
Deita para trás a pretensa luz que o iluminou.
Esta vida é a tua, faz dela o que quiseres.
Vive-a intensamente, não a percas no horizonte vago,
Porque esta sim, é a tua última vida.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Velhice

A velhice é quando há um homem
agachado à lareira
com medo das bruxas
levar o bacio para a cama
e trazer o grog
ela vem nas cinzas
aquela que amou não pôde ser
vencida
ou vencida não pôde ser amada
ou qualquer outro pesadelo
vem nas cinzas
como nessa velha luz
a sua face nas cinzas
essa velha luz de estrelas
de novo na terra

Samuel Beckett / João Lagarto / Jorge Palma in Voo Nocturno

Vermelho Redundante

Eu só quero ver o instante
em que chegas à manif
no teu Armani flamejante
qual vermelha passadeira
em vermelho redundante
que empalidece a bandeira

Vou ficar a ver-te mudo
gritanto slogans na rua
pela divisão da riqueza, enquanto
nos gabinetes de veludo
o poder treme e recua
com medo da tua beleza

Então dou-te uma toilette
soneto de alta-costura
a mais chique maravilha
para me sentir perdoado
por não poder estar ao teu lado
quando tomares a Bastilha




Letra: Carlos Tê
Música: Jorge Palma
in: Voo Nocturno

domingo, 20 de abril de 2008

E assim vai Portugal... Uns vão Bem outros Mal

É um avião?... É um pássaro?... É o Super-Homem?...



NÃO! É uma professora a dar aulas!!!

Ou talvez a Milú a ser despejada. Será que a seguir vai o Governo e toda a casta política?

BASTA!

Basta! Chegou a altura de dares um murro na mesa.

Não hesites então, não olhes para o lado, mas não te magoes, dá o murro mesmo na cara do bandalho, seja ele quem for... E há tantos por aí!

Diz não à casta política! Diz não ao nepotismo!

EXIGE!!!

Manifesto Anti-Dantas de José de Almada Negreiros, dito por Mário Viegas (versão integral)

sábado, 5 de abril de 2008

Salvemos o Bolhão!



O Mercado do Bolhão, situado mesmo no coração da Cidade do Porto, é um dos locais mais pitorescos da cidade. Podemos até considerar que se trata de um dos seus ex-libris.

Os políticos locais têm ideias megalómanas para o este espaço: transformá-lo num enorme e moderno Centro Comercial. Todos imaginamos os interesses que estarão por detrás destas ideias!

Como portuense não posso deixar de me indignar e, embora não seja do meu tempo, sempre ouvi falar da demolição do antigo Palácio de Cristal e da tacanhez e "parolice" dos políticos da época que decidiram a demolição daquele magnífico recinto para a construção de um Pavilhão de Desportos que tem estado praticamente abandonado e desaproveitado, quando este podia ter sido construido noutro local, preservando aquele edifício que marcou uma das épocas mais grandiosas da Cidade do Porto.



Hoje os políticos vestem outras fardas pseudo-democráticas, mas dispõem de meios bem mais sofisticados para enganar os pobres eleitores que ainda são levados na sua conversa, porque votam como quem gosta de um clube, sem ter em atenção que o que está em jogo é muito mais do que a paixão clubística.



O Bolhão é um impressionante e pitoresco espaço da cidade, onde reinam o convívio, a cor e os aromas. O Bolhão não pode desaparecer nem ser descaracterizado!





As flores, os frutos e os legumes!



















Os enchidos, a carne, o peixe, o pão, as especiarias e as gentes!













O Mercado do Bolhão não é só um problema dos que lá trabalham ou dos que habitualmente fazem lá as suas compras. O Bolhão é um problema de todos os portuenses, que não podem permitir que se lhes retire mais um pouco da sua alma.

É hora de acordar e dizer NÃO!

Claro que o Bolhão necessita de um restauro urgente, mas essa necessidade nunca pode permitir que se argumente com a sua demolição ou substituição, descaracterizando-o completamente.

Senhores políticos, se querem prestar algum serviço digno à cidade que não passe pela vaidade pessoal então empenhem-se em revitalizar e apoiar a baixa da cidade, devolvendo-a de novo aos portuenses. Portuenses exijam que os políticos vos devolvam a cidade que é vossa, não a deixem descarterizar, nem se deixem empurrar para a periferia. Esse, sim, seria um trabalho digno das pessoas que dizem amar a cidade e a sua história e as suas gentes.

Pela revitalização da baixa do Porto e do Mercado do Bolhão, PORTUENSES levantem-se! Estão a tentar destruir a nossa alma!



Ocupem as ruas e digam não a mais esta prepotência e cedência dos políticos ao grande poder económico!



Por uma política municipal ao serviço dos cidadãos e não dos grandes interesses económicos e financeiros.

Antes de atacarmos os políticos do Terreiro do Paço devemos ser severos para com os mesquinhos e vaidosos da política local.

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Fotografias tiradas por Spiritwolf em 5 de Abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Retemperador











Spiritwolf e Alcateia a retemperar energias no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Auuuuuuuuu!