quarta-feira, 25 de maio de 2011

Indigna-te e VOTA!



Este vídeo foi feito para as eleições regionais em Espanha (País Valenciano) para esclarecer os que querem mudar alguma coisa sobre a necessidade e dever de votar.

Prestem atenção, pois o sistema eleitoral em Portugal é semelhante, por isso antes de votarem nulo, branco ou absterem-se, pensem se querem colaborar com o poder estabelecido e, por isso, perpetuá-lo.

VOTA CONSCIENTE, SEM CEDER À CHANTAGEM DO VOTO ÚTIL, MAS VOTA.

INDIGNA-TE E VOTA!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Escândalo? Qual escândalo?

Tem sido notícia na comunicação social mundial a actividade sexual do director do FMI (agora ex-director), Dominique Strauss-Kahn.

Quanto a mim o que é escandaloso não é o assédio, ou tentativa de assédio, sexual do Strauss-Kahn, mas sim o facto de homens como este pensarem que, pelos cargos que ocupam, estão acima da lei e que podem abusar dos outros só porque acham que têm esse poder e esse direito.

Algumas pessoas, muitas talvez, ainda vivem com uma mentalidade medieval, pois acham-se devedoras do direito de pernada.

O que é escandaloso é que estes indivíduos se dêem ao luxo de pagar mais de 2500 euros por uma dormida num hotel.

O que é escandaloso é saber que há quem cobre 2500 euros por uma simples dormida num hotel e que haja quem possa dar-se ao luxo de o pagar. Isto sim é um crime contra a Humanidade, quanto aos gostos sexuais deste autêntico "Gengis" Kahn dos tempo modernos não passam de fait-divers.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Morte do Binho Tinto

EPISÓDIO 6
Dias depois do nefasto encontro entre Binho Tinto, IT Girl e PC Man, aconteceu aquilo que acontece ao mais tranquilo dos mortais, pois, e citando Lili Caneças: "Estar morto é o contrário de estar vivo".

Binho Tinto, no seu passo distraído, atravessava, ao fim do dia, uma movimentada avenida da sua cidade, que terminava junto ao mar. Atravessou a avenida com o intuito de procurar o lado mais movimentado, de acordo com a sua profissão: arrumador de carros. Sem se aperceber, um carro prateado aproximou-se a grande velocidade. Não conseguindo travar a tempo, o carro colheu o transeunte que, projectado no ar, voou durante alguns metros (este Vinho Tinto sempre gostou de voar) e estatelou-se no chão completamente morto.

O automóvel atropelante, um verdadeiro topo de gama, era ocupado por dois homens altos. Um mais velho, que conduzia a viatura usando luvas pretas, e outro mais novo e de farta cabeleira.

Ambos saíram com ar aflito e gritando: "Ai coitado do homem!... Ai coitado do homem!...". Enquanto o mais velho acrescentava: "Não o vi, fui encandeado pelo pôr-do-Sol!!!".

Diz, quem presenciou a cena, que o morto exibia um sorriso, misto de alívio e felicidade.

Há muito desligado da família e dos amigos, Binho Tinto não tinha ninguém com quem lidasse habitualmente e, como não tinha documentos, o seu corpo, depois de autopsiado e confirmada a causa da morte, deu entrada nas câmaras frigoríficas da morgue do Dr. Pinto da Costa, onde aguardou que alguém o identificasse, e os seus restos mortais fossem reclamados.

Como ao fim de uma semana ninguém apareceu para identificar e reclamar o corpo, foi publicada nos jornais a seguinte nota:

Homem, do sexo masculino, encontra-se morto na morgue desta cidade.
Bem constituído fisicamente, embora seja um pouco careca, encontra-se na casa dos 50 anos e faltam-lhe alguns dentes.
Este indigente sem-abrigo foi vítima de atropelamento há cerca de 15 dias.
Pede-se a quem o possa identificar que se desloque a esta morgue com a maior brevidade possível, pois, caso contrário, o corpo será enviado para uma vala comum no cemitério da Jardim das Delícias, 15 dias após a publicação desta nota de imprensa.

Diz quem leu esta nota de imprensa que estranhou um pouco a referência inicial a homem, do sexo masculino, mas logo os mais avisados explicaram que isso se devia à qualidade da política de educação que se pratica no país.

O certo é que, nem passada uma semana, apareceram algumas pessoas com o intuito de identificar o morto.

Surgiu um primeiro grupo, constituído por cinco pessoas que chegaram ao mesmo tempo, a este grupo juntou-se, minutos mais tarde, uma sexta pessoa. Faziam grande algazarra no átrio da morgue, mas logo que apareceu o funcionário, mudaram a sua atitude e expressão, tal como se estivessem ali para velar um ente querido. Identificados um a um, ficamos a saber que se tratavam de Dona Laranjina, Sr. Água das Pedras, Herr Vinagra, IT Girl e PC Man.

Quanto à sexta pessoa, tratava-se de Caldinho sem Sal, uma senhora ainda jovem e de aparência frágil e pálida, que se sentia um pouco perdida e atordoada e falava com IT Girl e PC Man, os únicos que conhecia, aos quais dizia não saber muito bem por que estava ali, porque não conhecia ninguém que correspondesse àquela descrição, mas que impelida por um estranho impulso, ou algo assim de transcendente, sentiu-se na obrigação de se deslocar à morgue.

Entretanto o funcionário conduziu o grupo até à câmara frigorífica, enquanto, em surdina,  aqueles trocavam alguma palavras entre si.

ITG: Até quero mesmo ver se é ele. É que para este peditório já dei e quero deixar de se cobrada.

HV: Descansa, que eu tenho a certeza que vais deixar de ser cobrada.

PCM: Mas Herr Viagra, pode haver algum engano, nós não vimos o corpo a ser levado e não tínhamos ainda a certeza de que estava morto.

HV: Caluda! Deixa-te de nervosismos anglo-saxónicos. Eu tenho a certeza de que o Binho está morto e bem morto. Só nos falta identificar o presunto.

DL: Eu confio nas palavras e na acção do Vinagra, ele nunca me desiludiu. Bem, estas salas são bem giras.

SAP: Lá giras são, mas isto tem cá uma humidade, ainda apanho uma pneumonia.

ITG: Dá-me a tua mão, my love. Don't worry sweet, o Herr Vinagra tem muita experiência. Be calm, please. Aperta a minha mão com força que eu passo-te toda a minha energia. Finalmente, vamo-nos ver livres daquele empecilho que andava a infernizar a nossa vida.

Logo que o funcionário da morgue abre a câmara frigorífica, o quinteto grita em uníssono:

- É ele! É ele! É o Binho Tinto!

Mas, de imediato, com medo que o funcionário percebesse o seu regozijo, dizem num tom mais calmo e sereno:

- Sim, é o Binho Tinto. Coitado do homem.

- Será que sofreu muito? Coitado. - sublinha IT Girl.

Tendo, até aí, mantido a boca fechada, Caldinho sem Sal afirma não conhecer o morto. Sai com passo apressado. Intrigada com tudo o que havia observado dirige-se à sua biblioteca onde pretende fazer uma consulta aos seus oráculos.

Os restantes abandonam a morgue, com uma alegria mal disfarçada.

Tendo abandonado tudo e todos, desconhecia-se que Binho Tinto tinha família e amigos, mas duas, ou três horas depois, novo grupo chega à morgue para identificar o defunto. À posteriori percebemos que este grupo é constituído pelos filhos (não sabíamos que o Binho Tinto tinha filhos), e por alguns verdadeiros amigos, daqueles que nunca viram as costas. São eles o Zblues, o Dom Porto, a Lobinha, a Velhota, o Arquitecto, o Cubo, a Blimunda, o Aspirina, a Rapunzel, o Morfeu, a Mimo e mais três ou quatro, dos quais não sabemos o nome.

Todos identificam o falecido como sendo o Binho Tinto.

Organizam o funeral segundo a vontade do morto. O corpo é velado sem deuses nem pátrias e de seguida, cremado. As suas cinzas são lançadas ao vento no alto de uma montanha.

Terminada a cerimónia este grupo reune-se para festejar, segundo a vontade do próprio defunto, pois recordam bem as suas palavras, ditas e sentidas:

- QUANDO EU MORRER, BATAM EM LATAS, ROMPAM AOS SALTOS E AOS PINOTES...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Binho Tinto encontra o Casal Perfeito

EPISÓDIO 5
Num fim de tarde quente, Binho Tinto passeava pelo Parque da Cidade. De repente, ao fundo, repara que se deslocam na sua direcção IT Girl e PC Man. Ambos de mão dada, conversando apaixonadamente sobre o tempo, as plantas e a maresia. Acha curiosa a coincidência que, mais tarde o mais cedo, seria inevitável, mesmo que indesejável.

No outro extremo IT Girl repara em Binho Tinto e avisa PC Man.

ITG: Don't worry my love, just be calm.

Binho Tinto coloca um sorriso sarcástico e ao cruzar-se com o casal profere:

BT: Olha, olha!... O casal perfeito, o duo maravilha!...

PC Man, que tinha andado a estudar as origens da sociedade americana da Virgínia, sentia-se fortemente influenciado pela afectação daqueles americanos descendentes dos primeiros colonos ingleses, perde a compostura de "lord" americano, alça o braço direito acima dos seus dois metros de altura e desfere um murro bem no meio dos olhos de Binho Tinto.

De imediato IT Girl lança-se nos braços de PC Man e diz:

ITG: Oh my sweet love, are you hurt? Aquele bruto magoou-te?

E, virando-se para Binho Tinto, continuou:

- Seu bruto, seu... seu... seu grosseiro... seu ordinário... seu cabeça dura... magoaste a mãozinha do meu amor com o murro que ele te deu na cabeça.

Binho Tinto, que tinha ficado um pouco cambaleante com o murro de PC Man, reage. Prepara-se para dar o troco ao adversário, mas, de súbito, pára. Observa a cena lancinante e simultaneamente cómica de IT Girl a consolar PC Man pela ferida que este causou na sua própria e delicada mão, quando, num momento de desnorte, perdeu a sua postura aristocrática e reagiu a uma provocação da plebe.

Binho, ao ver  IT com lágrimas nos olhos e a beijar PC, que se contorcia com dores, comoveu-se.

Desistiu de retaliar e, chegando-se perto de PC, colocando-se em bicos de pés para que a sua cara chegasse bem perto da do outro, proferiu:

BT: Já nem vale a pena, meu. A minha retaliação são os beijos, que agora recebes da mulher aranha.

Binho Tinto, afasta-se do casal e segue o seu caminho com um sorriso de felicidade, enquanto o casal fica no seu lugar, abraçando-se e lamentando-se de tão indesejável encontro.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Novos Servos da Gleba

Ontem, ao ouvir o primeiro-ministro a anunciar o acordo que o governo celebrou com o FMI e afins fiquei com uma sensação estranha.

Crise? Qual crise? Afinal existe na Europa um grupo de senhores muito ricos, os novos nobres, que até pagam para nós não trabalharmos, em contrapartida nós, os Portugueses, só temos de pagar impostos, recebê-los em nossa casa, manter as nossas praias limpas e regar os campos de golfe.

Obrigado FMI! Obrigado BCE! Obrigado Europa! Obrigado José Sócrates! Obrigado Passos Coelho! Obrigado Paulo Portas! Obrigado a todos os novos Messias Salvadores!

Afinal esta Europa de leite e mel não é mais do que um remake da Europa Medieval em versão retro. De um lado uma minoria que vive à tripa forra, os senhores da terra ou nova nobreza, do outro uma esmagadora maioria, formatada pelas sucessivas reformas na educação do poder económico-político, ignorante e acrítica, os novos servos da gleba.

domingo, 1 de maio de 2011

Carregador de Pianos


Hoje tive uma conversa com pessoas na casa dos 80 anos. Conforme ia decorrendo a conversa e as pessoas avivavam as suas memórias, também as minhas passavam em frente a mim como um filme, como uma visão do mundo em que vivemos.

De repente as palavras de um grande amigo de longa data, Camilo Mortágua, bateram a rebate no meu cérebro.

Dizia, diz, Camilo Mortágua, que a História é madrasta com os carregadores de piano. A História fala e exalta os autores e os solistas, mas nunca nos fala dos carregadores de piano. Sem estes, sem aqueles que se sacrificam para colocar os instrumentos no local certo, onde depois outros vão tirar os acordes que deslumbram as massas e dos quais recolhem dividendos em proveito próprio, não haveria música.

A História é a história dos poderosos, e os poderosos não reconhecem que o local que ocupam se deve ao sacrifício e exploração de outros seres humanos, os tais de que não reza a História, porque isso seria desmerecer as vitórias e o êxitos dos poderosos.

Um dia os carregadores de piano vão compreender que são sistematicamente usados e desprezados pelos outros, e não hesitarão em descarregar a sua carga em cima dos oportunistas que os exploram diariamente, de uma forma mais ou menos subliminar.

Essa família de ex-operários octogenários contou-me algumas situações que viveram no passado: a sua vida, o seu dia-a-dia, a sua família. Deram-me uma lição de vida e de dignidade.

Esta família, que não nasceu em berço de ouro, teve três filhos, a todos transmitiu valores e princípios, a todos deu uma formação, a todos preparou para a vida, com sacrifício, mas simultaneamente com orgulho. Já dizia Camões, tudo vale a pena se a alma não é pequena. O que fez desta família o que ela é agora foram os laços de solidariedade, que os uniu, que fez deles uma força, que resulta de uma vida de luta contra a opressão e o obscurantismo em que pretenderam colocá-los, mesmo que nem sempre se apercebessem exactamente disso. Uma luta altruísta porque se pretenderam dar algo melhor aos seu filhos contribuíram para que os filhos dos outros também lá chegassem. A isto os filhos responderam com carinho e amor.

Não, esta família não se fundou atrás de chavões abstractos, nem em princípios retóricos, nem de filosofias baratas, mas sim na luta diária pela sobrevivência.

Se há heróis, estes são os heróis.

Hoje vivemos todos fechados num mundo egoísta e egocêntrico, imaginado que o bem-estar está ao alcance de todos, que todos podem ser como nós, se não são é porque não querem, porque as oportunidades são iguais para todos.

Há conceitos que aqueles acusam de retrógrados, como por exemplo o de  mentalidade burguesa. É que esse apagar de evidências tranquiliza-os, aquilo de que não se fala é como se não existisse, e o que não existe sossega as suas consciências, não os perturba. A consciência não se apaga, apenas pode estar adormecida.

Esta viagem levou-me à minha infância, filho de pequeno-burgueses, tive a sorte de os meus pais não mascararem a realidade, para eles nunca os valores materiais foram o fundamental, muito menos obtê-los à custa da exploração de outros, para além de perceberem que todos temos direitos a viver em condições dignas, nunca colocaram rótulos nas pessoas e sempre incentivaram os filhos a perceber e a conviver com a realidade, que estava para lá dos muros que construímos à nossa volta.

A cada palavra proferida eu via as imagens da minha infância, dos meus amigos de escola, dos seus pais, das suas famílias, do modo como viviam, das casas suburbanas, das ilhas do Porto ou das casas dos camponeses. Por cada palavra proferida eu mergulhava na realidade que era este País, da miséria que eu vi desde tenra idade, quer em sectores operários, quer nas zonas rurais. Foram estas múltiplas vivências que ajudaram a moldar a minha personalidade.

Estou grato ao convívio que tive hoje ao almoço, pois que melhor maneira poderá haver para comemorar o 1º de Maio, que coincide com o Dia Mãe, senão o da tomada, ou reforço, de consciência, para os valores fundamentais da Humanidade, e da luta que ainda temos de travar, e das alterações que ainda temos de fazer, para que todos tenham de facto direito a uma vida digna e verdadeiramente Humana.

A lição é que temos de agir e reagir, individual ou colectivamente, contra aquilo que querem fazer de nós, amorfos seguidores de princípios que não são os nossos.

Folha de Sala


Todos os espectáculos se realizam no Centro Cultural de Campo (Valongo), entre os dias 6, 7 e 8 de Maio de 2011.

— dia 6/5, 21:00
FILHOS DE
ASSASSINOS
de Katori Hall
TnE-Teatronaescola
da EB 2,3 de Campo
(Valongo)

— dia 7/5, 15:00
TODOS OS RAPAZES
SÃO GATOS
de Álvaro
Magalhães
Grupo de Teatro
da Escola EB 2,3
de Sobrado

— dia 7/5, 21:00
A BIRRA DO MORTO
- FARSA TRÁGICA
de Vicente Sanches
Grupo de Teatro da
Escola Secundária
de Rio Tinto

Seguido de café/tertúlia à volta do tema do teatro nas escolas

— dia 8/5, 17:00
Apresentação
pública do
trabalho
desenvolvido
pelos
participantes
dos workshops,
seguida da
sessão de
encerramento

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O TEATRO É VIDA.

O Teatro funciona como um despertador do nosso rotineiro dia-a-dia.

Sentimentos e emoções, mágoas e alegrias, solidariedade e desprezo, passividade e protagonismo, tudo isto nos é transmitido pelo Teatro. Entra em nós e faz-nos reflectir. O Teatro funciona como uma Escola de Vida. Neste contexto, criar e interpretar textos, é uma experiência que faculta aos jovens oportunidades de questionar e contextualizar a vida nas suas múltiplas facetas

Pode dizer-se que promover a prática do teatro é, em última instância, proporcionar experiência significativas, as quais promovem a interacção entre actores e públicos e entre os actores em si mesmo, desenvolvendo capacidades fundamentais para o criação da personalidade do jovem, que permitirá desenvolver o seu espírito crítico e fornecer-lhe as ferramentas que lhe possibilitarão encarar a vida de uma forma autónoma e responsável, desenvolvendo-lhe a capacidade para ter opinião própria, de tomar decisões por si mesmo, fugindo ao estereótipo que, todos os dias, lhe é transmitido das mais variadas formas, e que não pretendem mais do que formatar o jovem num adulto obediente e seguidor cego de princípios que, na maior parte dos casos, são, no mínimo, questionáveis.

Esta mensagem mais ou menos subliminar, só pode ser combatida através de uma constante dialéctica em que tudo e todos são questionados, de forma a desenvolver um jovem adulto consciente do seu papel de cidadão activo e não um mero passivo que, acriticamente, assimila o que lhe é transmitido e exigido pela sociedade maioritária em que vive.

Formar cidadãos deverá ser o maior desígnio de uma escola e, o teatro e a cultura, são os veículos essenciais para atingir essa meta. Não uma meta estatística e efémera, mas uma meta que deixa a sua marca de água, que não se preocupa em ultrapassar etapas, mas sim em fazer chegar, com qualidade, o maior número possível de jovens a atingir uma maturidade que deverá estar ao alcance de todos. Sabemos que estas metas não se alcançam por decreto, mas sim com o empenho de toda a escola, da nossa escola.

Não restam dúvidas de proporcionar aos jovens em formação experiências que, com maior ou menor grau de consciencialização, sejam ricas em significados, que aguçam o espírito crítico, que obrigam a tomadas de posição e a escolhas que vão desenvolver o carácter e formar cidadãos verdadeiramente empenhados e responsáveis.

O TEATRANDO 2011 é o primeiro evento de muitos, que pretende ir mais além da simples partilha, que os grupos fazem do trabalho desenvolvido nos seus ambientes próprios.

O TEATRANDO convida os grupos de teatro escolar participantes (alunos e professores que os orientam) a revelarem os seus projectos, mas também os convida, durante três dias, a trabalharem em conjunto em novas experiências, devidamente enquadradas por profissionais de teatro e dinamizadores culturais.

VIVAS AO TEATRO FEITO NA ESCOLA!