Sou Professor e defendo a existência de uma avaliação do desempenho docente, não o modelo de avaliação que nos tem sido imposto nos últimos anos, mas um modelo novo, feito com os professores e cuja finalidade seja a melhoria do desempenho docente e não, tal como acontece agora, um modelo cujo único objectivo é economicistas e que joga, de forma suja, com a ignorância das pessoas, numa tentativa de virar a pinião pública contra os professores, acusando-os de corporativistas e elitistas que apenas pretendem privilégios.
Já aqui escrevi muito sobre o modelo que defendo, ou pelo menos tentei dar alguma achegas para a criação de um modelo de avaliação docente justo e desburocratizado. Não, para já voltar a falar no assunto.
Hoje pretendo apenas denunciar o joguete político de que têm sido vítimas os professores, as escolas, os alunos e os encarregados de educação por causa de calendários político-partidários.
O PSD teve oportunidade, na altura certa, de rejeitar o modelo de avaliação docente ainda em vigor, mas não o fez. "Acordou" tarde, mas acordou, mas o que fez não passou de uma manobra político-partidária com fins eleitoralistas, porque quando o devia ter feito, não o fez. Não também não acreditamos nos cristãos-novos, nos convertidos de última hora.
A juntar a todo este imbróglio o Presidente da República fez aquilo que convinha ao PSD, mandou a revogação aprovada na Assembleia da República para o Tribunal Constitucional. Assim, caso este órgão venha a anular a decisão da Assembleia da República, prestará ao PSD o serviço que este partido pretende, isto é, aparecer como paladino da revogação do perverso diploma e podendo deitar as culpas da sua não revogação para o TC e, com esta manobra de malabarismo hipócrita lavar as suas mãos de todo este processo, pensando que, desta forma, conseguiu enganar mais alguns incautos.
A ajudar a todo este processo o PR, o homem dos tabus, parece ter justificado o envio daquele diploma, aprovado na AR, para o TC com o argumento ridículo de que os Sindicatos não foram consultados.
Parece que este facto é verdadeiro, por isso era bom que jornalistas e, sobretudo os Sindicatos, denunciassem este facto caso ele seja, como tudo indica, verdadeiro.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 DE ABRIL, SEMPRE!!!
Não fiques indiferente àqueles que não fazem crescer um grão e esmagam o alecrim, se ficares indeferente quando acordares já estarás amordaçado.
REVOLTA-TE!!!
AS 25 HORAS DO 25 DE ABRIL
[Clicar aqui para ouvir]
Depois de clicar no link vai abrir uma nova janela. Para ouvir é necessário seguir as instruções da imagem abaixo.
domingo, 24 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Soberania
O nosso País está cheio de Miguéis de Vasconcelos, isto é, colaboradores com as potências ocupantes, que abdicam da nossa própria soberania em defesa da sua duquesa de Mântua.
Que Governo é este? Que Presidente é este? Que oposição é esta?
Todos abdicam daquilo que tanto apregoam e, com transparência e clareza, mostram a sua verdadeira essência: falta de sentido de Estado, de patriotismo e abdicam da soberania nacional como quem muda de camisa. Este políticos carreiristas, que cresceram no interior dos respectivos partidos como cogumelos, ou tacanhos self made men, empenharam o País, destruíram o sector produtivo e entregaram-se ao capitalismo nacional e internacional, "negociando" empréstimos como se fossem pedintes sem coluna vertebral, que estão agora a pagar um favor que lhes foi feito. Agem como se nós, ainda acreditássemos em entidades abstractas, em relação às quais nada podemos fazer.
Os culpados têm cara e nome, todos nós sabemos quem são, por isso não adianta esconder a cabeça na areia.
Tal como dizia Churchill, pode-se enganar muita gente durante muito tempo, mas não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo.
Onde estão os valores? Onde está o espírito do 25 de Abril? Onde está a cidadania?
Talvez o povo desperte um destes dias da sua letargia e finalmente perceba o logro para onde tem sido empurrado e, aí sim, se faça justiça aos Miguéis de Vasconcelos que pululam por aí e lhes façam o que fizeram com o original: os defenestrem.
Que Governo é este? Que Presidente é este? Que oposição é esta?
Todos abdicam daquilo que tanto apregoam e, com transparência e clareza, mostram a sua verdadeira essência: falta de sentido de Estado, de patriotismo e abdicam da soberania nacional como quem muda de camisa. Este políticos carreiristas, que cresceram no interior dos respectivos partidos como cogumelos, ou tacanhos self made men, empenharam o País, destruíram o sector produtivo e entregaram-se ao capitalismo nacional e internacional, "negociando" empréstimos como se fossem pedintes sem coluna vertebral, que estão agora a pagar um favor que lhes foi feito. Agem como se nós, ainda acreditássemos em entidades abstractas, em relação às quais nada podemos fazer.
Os culpados têm cara e nome, todos nós sabemos quem são, por isso não adianta esconder a cabeça na areia.
Tal como dizia Churchill, pode-se enganar muita gente durante muito tempo, mas não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo.
Onde estão os valores? Onde está o espírito do 25 de Abril? Onde está a cidadania?
Talvez o povo desperte um destes dias da sua letargia e finalmente perceba o logro para onde tem sido empurrado e, aí sim, se faça justiça aos Miguéis de Vasconcelos que pululam por aí e lhes façam o que fizeram com o original: os defenestrem.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Filhos de Assassinos
Alguns excertos da estreia da peça "Filhos de Assassinos" de Katori Hall, produzida pelo TnE e encenada por Jaime Pacheco.
Apoios: AEC, CMV, Culturgest (Panos).
Local: Centro Cultural de Campo, Valongo.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A Crise segundo Albert Einstein
Não podemos querer que as coisas mudem, se fazemos sempre o mesmo. A crise é a maior bênção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ter sido superado.
Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.
Albert Einstein
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Quem paga o Jantar?
Eu quero lá saber que sejam os finlandeses, os alemães, os franceses, ou outros a pagar o jantar, eu quero é que não sejam os Portugueses a pagar as jantaradas da casta política, sejam senadores ou tribunos, que nos têm desgovernado nos últimos 30 anos.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Novo-riquismo
Portugal é o país do novo-riquismo.
Novos ricos, parolos, filhos do papá, chicos espertos, carapaus de corrida, enfim a fauna habitual de oportunistas.
O novo-rico fica deslumbrado com o dinheiro que lhe caiu do céu, ou cuja "esperteza" lhe permitiu ganhar, de um dia para o outro.
Com tanta facilidade para quê prevenir o futuro? Temos muito, temos tudo, há que gastar à fartazana e mostrar aos outros que nós, sim nós, somos ricos. Pois, mas falta-nos a cultura, a inteligência para perceber que o que se ganhou, mesmo sem saber muito bem como, ou até sabendo demasiado bem, se não for devidamente aplicado esgota-se.
O novo-rico não sabe, o novo-rico nunca leu a história e depois, bem depois, há que arranjar milhões de desculpas:
"Não fui eu, não fui eu... foi o outro, foi o que esteve antes de mim. Mas não faz mal, que o que esteve antes mim vai voltar e ainda fazer pior. É assim que nós somos, ora agora ganho eu, ora depois ganhas tu. Tudo vai rolando na paz do senhor, pois o zé-povinho, com a educação que lhe damos, nunca vai perceber nada e, os que percebem, são uns radicais. Ninguém lhes presta atenção. Sim, porque isso de radicalismos esgota-se no futebol. Bem, também há alguns que percebem, mas esses estão connosco, julgam que se aproveitam de nós, mas na realidade nós é nos servimos deles."
- ATÉ QUANDO?
- ATÉ QUANDO TU QUISERES!...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Filhos de Assassinos
Filhos de Assassinos
1. Ficha Técnica
Texto: Katori Hall
Tradução: Francisco Frazão
Produção: TnE-teatronaescola
Encenação e direcção de actores: Álvaro Jaime Pacheco
Assistência de encenação: Mário Rietsch Monteiro
Sonoplastia: Álvaro Jaime Pacheco e Mário Rietsch Monteiro
Cenografia, adereços e figurinos: Álvaro Jaime Pacheco
Desenho de luz: Álvaro Jaime Pacheco
Interpretação: Nuno Medeiros (Vincent e Vincent pai); Ana Migueis (Bosco); Bruna Campos (Bosco); Sofia Silva (Bosco); Ana Sampaio (Emmanuel); Filipa Sousa (Ésperance); Inês Lopes (Vincent); Jonathan Amadeu (Innocent); Catarina Rocha (Gahahamuka); Joana Almeida (Gahahamuka); Beatriz Alves (Félicitè); Vanessa Seixas (Mamã); Joana Moreira (Ésperance); Filipa Paiva (Vincent); Ana Moreira (Gahahamuka); José Rodrigues (Gahahamuka); e Raquel Monteiro (Gahahamuka)
Desenho de máscaras: Lígia Almeida
Operação de luz e som: José Ricardo
Imagem: Sérgio Alves
Execução de dispositivos cénicos: LCMM Carpintaria e Marcenaria, Lda, e METALVA Soc. de Construções Metálicas de Valongo, Lda
Execução de figurinos: O Cantinho da Costura
Sinopse: O presidente do Ruanda está a libertar os assassinos. Anos depois do genocídio tutsi, os perpetradores começam a regressar ao campo a conta-gotas, de volta às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do genocídio – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima os rapazes são assombrados pelos crimes dos pais.
Quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?
“Filhos de Assassinos” foi escrita por Katori Hall para ser estreada pelos grupos de teatro escolar e juvenil que integram a iniciativa PANOS promovida pela Culturgest em parceria com o programa Connections do National Theatre of London.
Data: 15 e 16 de Abril
Hora: 21:30
Local: Centro Cultural de Campo
Entrada: 1 Eur*
*A receita de bilheteira destina-se ao financiamento do próprio espectáculo.
2. Sobre o TnE-teatronaescola
O TnE-teatronaescola é uma estrutura do Agrupamento de Escola de Campo que desde 2005 tem vindo, de uma forma regular e sistemática, a promover a prática teatral com alunos do 2º e 3º ciclo de escolaridade. Desde peças originais a adaptações, entre apresentações mais tradicionais e espectáculos mais experimentalistas, o TnE já conta, nestes seis anos de existência, com 21 produções e mais de 40 apresentações públicas dos seus trabalhos.
O público-alvo do TnE tem sido a comunidade escolar e local. Com “Filhos de Assassinos”, o TnE expõem-se pela primeira vez a um público diferente procurando com esta experiência adquirir mais conhecimentos, alargar os seus horizontes e principalmente, facultar aos actores que formam o grupo, experiências únicas e formativamente significativas.
Apoios:
- Agrupamento de Escolas de Campo
- Câmara Municipal de Valongo
- Culturgest /Panos 2011
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