domingo, 30 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
COR e SENTIMENTOS
As telas que se seguem são todas de autores diferentes e foram realizadas na tarde do passado dia 26 de Agosto. Algumas são de artistas, outras são de curiosos da pintura.
TELA 1
TELA 2
TELA3
TELA 4
TELA 5
TELA 6
TELA 7
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Bem, depois de observarem estas telas, deixem ficar aqui as vossas opiniões e interpretações.
Obrigado
TELA 1
TELA 2
TELA3
TELA 4
TELA 5
TELA 6
TELA 7
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Bem, depois de observarem estas telas, deixem ficar aqui as vossas opiniões e interpretações.
Obrigado
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
In Memorium...
Palma Inácio (1922-2009)
Hermínio da Palma Inácio que morreu no passado dia 14 no lar da Associação Casapiana de Solidariedade, em Lisboa, onde há tempos vivia, tendo o seu corpo sido velado na sede do Partido Socialista, foi opositor incansável e indómito do regime autocrático que Oliveira Salazar chefiou com mão de ferro durante quase quarenta anos e o movimento militar derrubaria, levando ao restabelecimento da democracia parlamentar em Portugal. A 25 de Abril de 1974 Palma Inácio estava no Forte de Caxias de onde, a 26, seria o último preso a ser libertado, pois mesmo depois da revolução triunfar havia autoridades, civis e militares, a quererem tratá-lo como criminoso de delito comum. Era o seu terceiro encarceramento político desde 1947.
Coragem - a única virtude que, dizia Napoleão, não se pode imitar - tinha ele a rodos e também indignação profunda perante a injustiça social que a política do Estado Novo promovia e perpetuava. E revolta era a sua resposta natural ao atentado à liberdade de cada um que o regime incarnava.
Trazia dentro dele o gosto da aventura. Algarvio de origem modesta alistara-se na aviação, arma que ganhara na guerra de 14-18 imagem romântica de combate individual, não conspurcada por bombardeamentos generalizados de civis ou, mais tarde, por alvos e trajectos determinados por computadores. Como não era oficial não pôde ser piloto da Força Aérea, ficando sargento navegador, embora obtivesse o brevet de piloto civil. (As barreiras entre oficiais, sargentos e praças eram muito maiores do que são agora - como haviam sido na Europa toda até ao fim da guerra de 39-45). O avião iria dar-lhe uma menção no grande livro da História.
A 10 de Novembro de 1961, nas vésperas de eleições em Portugal - como sempre, durante o Estado Novo, nem livres nem limpas -, Palma Inácio, acompanhado por mais cinco conspiradores (entre os quais uma mulher de esperanças), embarcou em Casablanca num Super Constellation da TAP destinado a Lisboa e, já sobre Portugal, apontou uma pistola à cabeça do comandante e mandou-o voar baixo para poderem ser deitados sobre Lisboa e outras cidades panfletos exortando o povo à revolta. O comandante tentou dissuadi-lo com argumentos técnicos que Palma Inácio rebateu. Concluída a operação, o Super Constellation foi aterrar a Tanger. Os assaltantes - e a tripulação - tinham evitado assustar os outros passageiros que só nessa altura perceberam o que acontecera. Marrocos recusou-se a extraditar Palma Inácio. Em Lisboa o incómodo das autoridades foi tão grande quanto a admiração divertida da população: o desvio do avião fora uma première internacional, não houvera mortos nem feridos e os assaltantes haviam-se portado como cavalheiros.
Em 1967, praticou o seu segundo feito célebre. Para financiar a oposição armada a Salazar assaltou com três companheiros a delegação do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Levaram 30.000 contos, fugiram de avião e depois de automóvel até Paris onde as autoridades também se recusaram a extraditá-los. Durante dias, carros haviam sido revistados em vão do norte ao sul do país. Perto de Évora, um cabo da GNR que inspeccionava o meu 2 cavalos desabafou: "Isto só pondo uma patrulha da Guarda à porta de cada banco!" O regime sentiu-se de novo desfeiteado e ridículo.
Outras iniciativas audazes de Palma Inácio acabaram mal. Em 1947, participação em golpe militar falhado - primeira prisão, fuga e exílio. Poucos anos depois da Figueira, tentativa gorada de conquista da Covilhã - outra vez prisão, fuga e exílio. Em 1973, entrado em Portugal para mais uma operação, a PIDE prende-o em Caxias.
Homem elegante e encantador, ajudara a deitar abaixo um poder ilegítimo e não fora tentado por benesses do poder legítimo que o substituíra. Além de coragem física e moral, possuía dois dons também raros entre nós: gostava da vida em vez de se queixar dela e preferia fazer coisas a falar de coisas. Indiferente a luxos e honrarias, morreria mais pobre ainda do que nascera.
Hermínio da Palma Inácio que morreu no passado dia 14 no lar da Associação Casapiana de Solidariedade, em Lisboa, onde há tempos vivia, tendo o seu corpo sido velado na sede do Partido Socialista, foi opositor incansável e indómito do regime autocrático que Oliveira Salazar chefiou com mão de ferro durante quase quarenta anos e o movimento militar derrubaria, levando ao restabelecimento da democracia parlamentar em Portugal. A 25 de Abril de 1974 Palma Inácio estava no Forte de Caxias de onde, a 26, seria o último preso a ser libertado, pois mesmo depois da revolução triunfar havia autoridades, civis e militares, a quererem tratá-lo como criminoso de delito comum. Era o seu terceiro encarceramento político desde 1947.
Coragem - a única virtude que, dizia Napoleão, não se pode imitar - tinha ele a rodos e também indignação profunda perante a injustiça social que a política do Estado Novo promovia e perpetuava. E revolta era a sua resposta natural ao atentado à liberdade de cada um que o regime incarnava.
Trazia dentro dele o gosto da aventura. Algarvio de origem modesta alistara-se na aviação, arma que ganhara na guerra de 14-18 imagem romântica de combate individual, não conspurcada por bombardeamentos generalizados de civis ou, mais tarde, por alvos e trajectos determinados por computadores. Como não era oficial não pôde ser piloto da Força Aérea, ficando sargento navegador, embora obtivesse o brevet de piloto civil. (As barreiras entre oficiais, sargentos e praças eram muito maiores do que são agora - como haviam sido na Europa toda até ao fim da guerra de 39-45). O avião iria dar-lhe uma menção no grande livro da História.
A 10 de Novembro de 1961, nas vésperas de eleições em Portugal - como sempre, durante o Estado Novo, nem livres nem limpas -, Palma Inácio, acompanhado por mais cinco conspiradores (entre os quais uma mulher de esperanças), embarcou em Casablanca num Super Constellation da TAP destinado a Lisboa e, já sobre Portugal, apontou uma pistola à cabeça do comandante e mandou-o voar baixo para poderem ser deitados sobre Lisboa e outras cidades panfletos exortando o povo à revolta. O comandante tentou dissuadi-lo com argumentos técnicos que Palma Inácio rebateu. Concluída a operação, o Super Constellation foi aterrar a Tanger. Os assaltantes - e a tripulação - tinham evitado assustar os outros passageiros que só nessa altura perceberam o que acontecera. Marrocos recusou-se a extraditar Palma Inácio. Em Lisboa o incómodo das autoridades foi tão grande quanto a admiração divertida da população: o desvio do avião fora uma première internacional, não houvera mortos nem feridos e os assaltantes haviam-se portado como cavalheiros.
Em 1967, praticou o seu segundo feito célebre. Para financiar a oposição armada a Salazar assaltou com três companheiros a delegação do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Levaram 30.000 contos, fugiram de avião e depois de automóvel até Paris onde as autoridades também se recusaram a extraditá-los. Durante dias, carros haviam sido revistados em vão do norte ao sul do país. Perto de Évora, um cabo da GNR que inspeccionava o meu 2 cavalos desabafou: "Isto só pondo uma patrulha da Guarda à porta de cada banco!" O regime sentiu-se de novo desfeiteado e ridículo.
Outras iniciativas audazes de Palma Inácio acabaram mal. Em 1947, participação em golpe militar falhado - primeira prisão, fuga e exílio. Poucos anos depois da Figueira, tentativa gorada de conquista da Covilhã - outra vez prisão, fuga e exílio. Em 1973, entrado em Portugal para mais uma operação, a PIDE prende-o em Caxias.
Homem elegante e encantador, ajudara a deitar abaixo um poder ilegítimo e não fora tentado por benesses do poder legítimo que o substituíra. Além de coragem física e moral, possuía dois dons também raros entre nós: gostava da vida em vez de se queixar dela e preferia fazer coisas a falar de coisas. Indiferente a luxos e honrarias, morreria mais pobre ainda do que nascera.
Texto de José Cutileiro in "Expresso" (29 de Julho de 2009)
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Assim vai Portugal, uns vão bem, outros mal
Títulos do "Correio da Manhã" de hoje:
- Monstro viola e engravida filha
- Abono dá mais 200 euros/mês a chefes
- Juiz solta homem que lançou fogo à mulher
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
COSPE PARA O AR. COSPE!
O fazedor do caos aparece agora travestido de salvador da Pátria.
Mas olha Sócrates, nós vivemos numa República e por isso já não há possibilidade do regresso do rei numa manhã de nevoeiro, além disso, com o calor que tem feito, as possibilidades de aparecer um nevoeiro que esconda a tua arrogância, autismo e as tramóias em que andaste metido são nulas.
Apenas poderás contar com os teus amorfos seguidores, mas cuidado que muitos deles, tal como os ratos, já abandonaram o teu barco que anda à deriva e perdido no oceano do caos por ti criado.
Em Setembro vais olhar para o lado e não vais ver ninguém.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
GRIPE A
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Absurdo
Cena passada numa sessão de formação sobre o Siadap para directores e adjuntos. Actores: uma rapariga, recém saída do Instituto Superior de Economia e Gestão, portadora de cartão do PS e com um longo currículo na JS; directores e adjuntos dos directores.
Depois de a rapariga perorar sobre a modernização da administração pública, teve lugar a apresentação de exemplos sobre como recolher evidências para avaliar os funcionários da escola.
A rapariga exemplifica: "Tragam sempre no bolso ou na carteira um bloco de notas. Sempre que identificam alguma omissão, erro ou má prática de um funcionário, façam a respectiva anotação no caderno. Descrevam a situação e coloquem a data e a hora. Depois, vão ter com o funcionário responsável pela omissão, erro ou má prática e procedam à leitura da ocorrência. Por fim, digam ao funcionário para dizer que tomou conhecimento e assinar. Reúnam todas as evidências e utilizem-nas na fase final do processo de classificação de serviço".
A rapariga disse isto sem corar. Pior: nenhum dos directores e adjuntos presentes foi capaz de dizer à rapariga que o conselho que ela deu faz dos directores e adjuntos vulgares bufos e tem como consequência a criação de um clima de ódio no local de trabalho.
Ora digam lá se correr com esta gente dos gabinetes e corredores do Poder não é uma medida de bom senso sanitário?
Depois de a rapariga perorar sobre a modernização da administração pública, teve lugar a apresentação de exemplos sobre como recolher evidências para avaliar os funcionários da escola.
A rapariga exemplifica: "Tragam sempre no bolso ou na carteira um bloco de notas. Sempre que identificam alguma omissão, erro ou má prática de um funcionário, façam a respectiva anotação no caderno. Descrevam a situação e coloquem a data e a hora. Depois, vão ter com o funcionário responsável pela omissão, erro ou má prática e procedam à leitura da ocorrência. Por fim, digam ao funcionário para dizer que tomou conhecimento e assinar. Reúnam todas as evidências e utilizem-nas na fase final do processo de classificação de serviço".
A rapariga disse isto sem corar. Pior: nenhum dos directores e adjuntos presentes foi capaz de dizer à rapariga que o conselho que ela deu faz dos directores e adjuntos vulgares bufos e tem como consequência a criação de um clima de ódio no local de trabalho.
Ora digam lá se correr com esta gente dos gabinetes e corredores do Poder não é uma medida de bom senso sanitário?
Pega Ladrão
Esta música foi-me enviada em formato pps por um amigo. Transformei-a em vídeo e publiquei no Youtube, penso que o Gabriel terá todo o interesse em que esta música seja divulgada em todo o mundo e muito principalmente no Brasil. Mas as editoras discográficas têm muito poder. Vamos ver até que ponto o Youtube irá resistir à tentativa de censura se for alvo dela.
Vem do Brasil, mas serve para Portugal e para a Europa. Por sorte há Internet, pois jamais seria ouvida, sem este meio!!!
Isto enquanto o poder não poder controlar a Internet.
NEM QUE SEJA SÓ PARA CONHECER, VALE A PENA OUVIR.
Essa música é do Gabriel o Pensador e foi proibida (censurada). O cara não pode colocá-la no seu novo CD.
Ainda bem que existe Internet onde podemos ter acesso a tudo que eles tentam esconder...
Portanto, espalhem à vontade essa música... Mas, censura não era só na época da ditadura?
Será que o Lula já sofreu a metamorfose do polvo?
Será que o Brasil é uma democracia ou uma demoniocracia?
Quando é que a Humanidade vai acordar e dar um chuto nos chulos do poder?
A caricatura, ou não, aqui feita pelo Gabriel, não é exclusiva do Brasil, mas serve a toda a Humanidade e, por isso, particularmente a Portugal. Em Portugal, como praticamente em todo o Mundo, temos uma justiça que protege os políticos e os poderosos, há duas justiças tal como acontecia na Idade Média Europeia.
Vem do Brasil, mas serve para Portugal e para a Europa. Por sorte há Internet, pois jamais seria ouvida, sem este meio!!!
Isto enquanto o poder não poder controlar a Internet.
NEM QUE SEJA SÓ PARA CONHECER, VALE A PENA OUVIR.
Essa música é do Gabriel o Pensador e foi proibida (censurada). O cara não pode colocá-la no seu novo CD.
Ainda bem que existe Internet onde podemos ter acesso a tudo que eles tentam esconder...
Portanto, espalhem à vontade essa música... Mas, censura não era só na época da ditadura?
Será que o Lula já sofreu a metamorfose do polvo?
Será que o Brasil é uma democracia ou uma demoniocracia?
Quando é que a Humanidade vai acordar e dar um chuto nos chulos do poder?
A caricatura, ou não, aqui feita pelo Gabriel, não é exclusiva do Brasil, mas serve a toda a Humanidade e, por isso, particularmente a Portugal. Em Portugal, como praticamente em todo o Mundo, temos uma justiça que protege os políticos e os poderosos, há duas justiças tal como acontecia na Idade Média Europeia.
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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