Na Casa do Desgoverno existem três famílias, ou melhor, três clubes. Um é azul, outro laranja e o terceiro rosa.
Estes clubes têm os jogadores e treinadores mais caros e exercem grande influência sobre a arbitragem. Contam ainda com a complacência do presidente da federação. São os que conseguem alienar a maioria dos adeptos.
Um deles gosta de criar a ilusão de que tanto está no jogo, como critica os árbitros, os treinadores e jogadores dos outros e até, numa ou oura ocasião, consegue o apoio do presidente da federação, mas continua a disputar o mesmo jogo. Assim é o clube rosa.
Os do clube rosa gostam de se intitular o principal clube da oposição e, com este argumento, conseguem confundir os adeptos que, mais preguiçosos ou melhor manipulados, acreditam que estes ainda podem ser alternativa àqueles.
O clube azul, tanto apoia o clube laranja como o clube rosa, apoia aquele que lhe permite ir às competições europeias.
Fora da Casa do Desgoverno existem outros clubes, os da segunda divisão, um é vermelho e o outro vermelho também, mas às vezes usa uns calções pretos. Dizem estes, os da segunda divisão, e com alguma razão, que essa história de principal clube da oposição não passa de uma falácia, pois não é o número de adeptos que dita esse princípio, mas sim a coerência de jogo.
Moral da história: o que está mal neste campeonato é o sistema de jogo.
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