Muitas vezes tomamos decisões que, numa perspectiva puramente egoísta, nos deviam deixar felizes porque nos libertamos daquilo que consideramos ser a causa da nossa infelicidade, mas, muitas vezes, em vez de felizes sentimo-nos tristes e deprimidos.
Isto significa que ou não estamos certos da nossa decisão, ou então julgamos estar convictos que essa é a única saída para a nossa própria sobrevivência e sanidade mental.
A vida é complicada e, muitas vezes, aquilo que parece ser a única alternativa num determinado momento passa a ter um significado diferente algum tempo depois. Que todos sejamos capazes de encontrar os nossos caminhos sem recorrer a subterfúgios, pseudo soluções ou ilusões, mas que todos passemos por este processo com respeito, honestidade e, sobretudo, com vontade de aprender e de mudar.
Um momento é simplesmente um momento, mas pode tornar-se numa eternidade.
Todos os nossos actos têm consequências por isso, para que essas consequências sejam o menos dolorosas possíveis, temos de pensar em primeiro lugar no outro e no sofrimento que lhe causamos e só depois em nós. Estar mais atento e respeitar os outros e, sobretudo, apostar no amor como motor de qualquer relação, seja ela a amizade, a relação pais-filhos ou companheira-companheiro (sem homofobia evidentemente) é o único meio para nos transformarmos em pessoas melhores.
Concluindo é na capacidade de dar e compreender que conseguiremos melhorar a relação que temos com nós próprios e com os outros e nunca fechando-nos no nosso pequeno mundo onde, cheios de nós próprios, nos atrevemos a agredir os outros gratuitamente, mesmo que essas agressões sejam fruto de circunstâncias e nunca sentidas, não deixam de ferir e deixar marcas, muitas vezes inultrapassáveis.
É na capacidade de amar e reagir à adversidade, sem esperar nada em troca, que podemos encontrar a solução para o que nos parece sem solução.
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