Adiante era o frio, mais atrás era o raio de sol.
uns pés passos largos; outra vez, caminhar devagar.
Entre o tremer e o abrasar, um modo
como se fosse o existir não mais que passar.
Para onde é que vou?
Se meço ou se me perco, se fio ou se desteço;
contar os números é para os sábios, eu só observo.
Fazer um círculo, desenhar quadrado:
a geometria é para quem sabe recomeçar.
Por que é que eu fico?
Minha história é sem início, não determina seu fim;
um dia perguntarão se fui gente ou estátua de sal.
Quando derem por minha ausência estarei
com meus olhos de saudade fitados para atrás.
Onde nos encontraremos?
Quando, o tempo de repousar?
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Poema original de Isaias Zuza Junior (Brasil) publicado iniciamente no se blog A Lanterna Mágica.
uns pés passos largos; outra vez, caminhar devagar.
Entre o tremer e o abrasar, um modo
como se fosse o existir não mais que passar.
Para onde é que vou?
Se meço ou se me perco, se fio ou se desteço;
contar os números é para os sábios, eu só observo.
Fazer um círculo, desenhar quadrado:
a geometria é para quem sabe recomeçar.
Por que é que eu fico?
Minha história é sem início, não determina seu fim;
um dia perguntarão se fui gente ou estátua de sal.
Quando derem por minha ausência estarei
com meus olhos de saudade fitados para atrás.
Onde nos encontraremos?
Quando, o tempo de repousar?
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Poema original de Isaias Zuza Junior (Brasil) publicado iniciamente no se blog A Lanterna Mágica.
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