Beijo o vento com minha boca de flor.
É leve a brisa até se transformar em vento-forte,
carrega por ruas algo que se pode ver apenas
suspenso no ar, perto das estrelas, caindo nada...
Mas não te alcança o vento, e nem o sussurro,
porque é longe a tua presença e perto a falta...
Esta boca não abriu para a passagem do tempo
ou sequer se aproximou do céu ou levaram as ondas.
Voltou à terra e ficou roxa, a mesma flor
que nunca ninguém viu, nunca ninguém plantou.
Poema original de Isaias Zuza Junior (Brasil) publicado iniciamente no se blog A Lanterna Mágica.
2 comentários:
Caro amigo, obrigado pela publicação e pelos devidos créditos autorais. Infelizmente são poucos que possuem esta tua consciência. Um abraço e até mais.
De nada amigo, o seu a seu dono.
Abraço transatlântico e até mais.
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