segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cinema, Guerra e Capitalismo



Estou farto de ver filmes de guerra, com um fundo real ou imaginário que, a propósito de mostrarem os horrores da guerra, são de facto apologistas da guerra e da pseudo-heroicidade.

Herói não é o belicista, é o pacifista.

Não é o cinema que vai mudar, porque na sociedade capitalista só se faz o que se vende, por isso nós é que temos de mudar a nossa mentalidade se queremos que a sociedade mude.

Não podemos ficar sentados à espera da revolução, a revolução tem de começar dentro de nós próprios. Não podemos esperar milagres, mas podemos fazer um pequeno milagre todos os dias. Não podemos mudar os outros, mas podemos mudar-nos a nós próprios.

Se o fizermos, serão os filmes que apelam à não violência e à tolerância que ganharão o mercado.

Quando isto acontecer, quando formos capazes de interiorizar a mudança, até a sociedade capitalista será uma boa sociedade, porque já não terá razão de existir.

6 comentários:

Replica disse...

A toleráncia.... só cria, incapazes,

desleixados, incompetentes, anormais,dependentes, os que se candidatam ao rendimento de inseção
social.o lixo da sociedade.

Mário Monteiro disse...

São opiniões...

Graciete Rietsch disse...

Querido Mário não concordo totalmente contigo. Não devemos ser intolerantes mas nem sempre tolerantes. Na vida e actualmente nesta situação terrível que vivemos, não podemos tolerar os contrasres mas usá-los como bandeira de luta por um mundo diferente onde possamos de facto ser tolerantes. E aí sim surgem os heróis que pela possibilidade de tolerãncia dão a sua própria vida.Um pouco confuso mas percebes, não percebes? Um beijo.

Mário Monteiro disse...

Claro que percebo, pois não defendo o pacifismo ao ponto de ser subserviente, por isso quando sou agredido sinto o direito de responder à agressão. A tolerância de que falo é filosófica, global.

Anónimo disse...

Ia postar mas ao ver tão mal generalizada a palavra tolerância no primeiro comentário, desisti.
Generalizar é coisa de mente pequena.
Mas agradei de sua postagem, só perdi o tesão por causa da réplica, aliás, muito mal colocada.

Guilherme Monteiro disse...

É como ver o Ministro das Finanças no Jornal da SIC e ver a SIC a entrevistar os funcionários públicos com perguntinhas ao sr. Ministro (o que é que ele me tem a dizer.../ o que me tem para oferecer...?). Ele tem para nos oferecer aquilo que nós quisermos que nos ofereça! Ele é um funcionário nosso, nós somos os patrões! Saibamos exigi-lo constantemente nas ruas!
Se há uma maioria relativa que votou neles há uma maioria muito maior que não o fez!