sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sócrates!!! És mesmo o MAIOR!!!

Esta informação anda a circular na net via e-mail, este é apenas mais um meio para a divulgar.

A talhe de foice lembro a obra megalómana do Euro 2004 quando, tirando os estádios dos 3 grandes, os restantes estão praticamente às moscas, com especial destaque para o Estádio do Algarve. Mas os nossos políticos são egocêntricos até dizer basta e querem deixar o seu nome associado a qualquer obra, mesmo que inútil. Eu já nem lembro os nomes desses politiqueiros, alguns deles até tiveram de se por em bicos de pés para aparecer nas fotografias. Outros foram elevados à categoria de heróis nacionais. De alguns esquecemos a necessidade da justiça esclarecer possíveis envolvimentos criminosos.

Neste País tem-se a mania de deixar arrastar as situações, o que é mau para todos, pois a morosidade dos processos judiciais transforma os presumíveis inocentes em presumíveis culpados, pervertendo o sentido de justiça.

Tinha sido muito mais lógico que Portugal e Espanha tivesse partilhado a realização do Euro 2004, tal como o vão fazer no Euro 2008 a Áustria e a Suiça, Países bem mais ricos do Portugal.

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O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira.

O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação.

A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.

Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias,
mas... oferecemos um estádio à Palestina.

Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão.

A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e, por último, fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.


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1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje, 25 de Janeiro de 2008, pelas 16:15, descia a Av. da República em V.N. de Gaia, quando aguardando no automóvel o desenrolar do trânsito na zona em obras dessa Avenida, reparo pelo espelho retrovisor, que um dos condutores atrás sai da sua viatura, dirige-se ao automóvel na sua frente e começa a agredir fisicamente o condutor do mesmo, pela janela aberta.

Não sei o que terá acontecido para suscitar tal acção, mas esta escalou rapidamente: o companheiro do primeiro indíviduo, que entretanto também deixa o seu lugar de passageiro para se aproximar do primeiro, junta-se a este nas agressões, puxando inclusivamente o condutor agredido para fora da viatura, continuando ambos a agredi-lo violentamente.

Estando eu, alguns lugares na fila mais à frente e tendo elementos da policia municipal de Gaia a gerir o trânsito do cruzamento que se aproximava, dirigo-me de imediato a um destes elementos de "autoridade", descrevendo o sucedido e pedindo o seu apoio para sanar a situação que ocorria.

A resposta recebida do elemento em questão foi:
"faça o favor de andar (depreendo que para não fazer atrasar o trânsito) que se for preciso depois chamamos a ambulância".

Ora, compreendo a relutância em abandonar a sua missão de gerir fluxos de tráfego, pela importância que esta apresenta para o nosso bem-estar, mas pergunto se uma boa noção de prioridades não levaria a ter-se mais consideração pelo bem-estar físico de um utente desse serviço, vulgo civil.

Compreenderia também o receio pela própria integridade física deste elemento em abordar a situação sem apoio devido, já que eu próprio hesitei em fazê-lo pelo mesmo motivo. No entanto, olhando em volta vi 4 outros elementos do mesmo corpo na sua função de gestão de tráfego.

Pergunto, e faço-o porque a partir de hoje olharei com muito menos confiança para o apoio a esperar de elementos de qualquer "agente de autoridade" em caso de agressão, se o papel destas pessoas, a quem os impostos que pagamos permitem que tenham uma profissão com um salário participado pelos contribuintes que "servem", é apenas multar estacionamentos fora de regras ou dirigir tráfego em vias com obras em curso.

Se é assim reclamo a porção do meu trabalho que serve para sustentar quem não assume, no papel que tem, o mínimo de consciência social ou de responsabilidade da autoridade que proclamam.