De uma querida amiga recebi esta imagem e poema.
Nunca é pelos outros que nos devemos libertar das correntes em que nos deixamos enlear, mas sim por nós próprios, quando o fazemos pelos outros estamos a criar expectativas que podem ser goradas e colocarmo-nos numa fossa ainda maior do que aquela em que estávamos anteriormente.
Se sentes necessidade de te libertar de correntes fá-lo primeiro por ti, de resto lembra-te das palavras de Saramago: “(...) é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que está a jogar do outro lado da mesa, e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida, a nossa, (...)”.
Dentro de um mês completa-se exactamente um ano em que, sem o saber, se iniciou o meu processo de libertação. Muitas vezes somos acorrentados e acorrentamos os outros sem consciência do que estamos a fazer, mas outras não, temos tudo premeditado na nossa cabeça, queremos fazer do outro um clone de nós próprios, estas últimas são as características das pessoas falsas e fracas que não conseguem conviver com opiniões diferentes das suas. Nem sempre é fácil compreender perceber a realidade, sobretudo quando se ama, mas quando deixa de haver diálogo, algo está mesmo mal.
O meu processo foi longo (9 meses exactamente), doloroso e angustiante, mas saí dele pronto a enfrentar o futuro, a viver um dia de cada vez, não da boca para fora, mas na realidade. Nada me liga ao passado desperdiçado, porque o que ficou faz parte do presente: a minha filha.
Tu vais encontrar também o teu caminho, eu sei que não é fácil, mas o que tiveres de fazer, fá-lo por ti.
Fiquei muito sensibilizado com o poema que me mandaste. É certo que nunca te prometi nada, mas um dia resolvi que ia embora e fui, embora leal, não fui muito correcto contigo, mas a nossa amizade é bem mais profunda e não se deixou abalar por isso, não é, nunca foi, uma amizade de conveniência ou de fachada, mas sim uma amizade autêntica.
Beijinhos querida AP.
Nunca é pelos outros que nos devemos libertar das correntes em que nos deixamos enlear, mas sim por nós próprios, quando o fazemos pelos outros estamos a criar expectativas que podem ser goradas e colocarmo-nos numa fossa ainda maior do que aquela em que estávamos anteriormente.
Se sentes necessidade de te libertar de correntes fá-lo primeiro por ti, de resto lembra-te das palavras de Saramago: “(...) é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que está a jogar do outro lado da mesa, e tem na mão todas as cartas do baralho, a nós compete-nos inventar os encartes com a vida, a nossa, (...)”.
Dentro de um mês completa-se exactamente um ano em que, sem o saber, se iniciou o meu processo de libertação. Muitas vezes somos acorrentados e acorrentamos os outros sem consciência do que estamos a fazer, mas outras não, temos tudo premeditado na nossa cabeça, queremos fazer do outro um clone de nós próprios, estas últimas são as características das pessoas falsas e fracas que não conseguem conviver com opiniões diferentes das suas. Nem sempre é fácil compreender perceber a realidade, sobretudo quando se ama, mas quando deixa de haver diálogo, algo está mesmo mal.
O meu processo foi longo (9 meses exactamente), doloroso e angustiante, mas saí dele pronto a enfrentar o futuro, a viver um dia de cada vez, não da boca para fora, mas na realidade. Nada me liga ao passado desperdiçado, porque o que ficou faz parte do presente: a minha filha.
Tu vais encontrar também o teu caminho, eu sei que não é fácil, mas o que tiveres de fazer, fá-lo por ti.
Fiquei muito sensibilizado com o poema que me mandaste. É certo que nunca te prometi nada, mas um dia resolvi que ia embora e fui, embora leal, não fui muito correcto contigo, mas a nossa amizade é bem mais profunda e não se deixou abalar por isso, não é, nunca foi, uma amizade de conveniência ou de fachada, mas sim uma amizade autêntica.
Beijinhos querida AP.
1 comentário:
Nem sempre o que parece é.
Existem correntes (memórias) que nos prendem e são positivas, porque nos prendem a coisas bonitas. São essas memórias que vamos buscar quando estamos mais em baixo.Daí que não haja necessidade de libertação ou de procura de um novo caminho no momento.
Beijo
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