quarta-feira, 29 de abril de 2009
Revoltante Sr. Lopes
SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador do Montepio Geral, onde saiu há pouco tempo com uma indemnização de mais de 400.000 euros, acrescidos de varias reformas que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado Administrador da EDP RENOVÁVEIS, empresa do Grupo EDP.
Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pela escumalha politica do governo, que continua a distribuir milhões pela cambada afecta aos partidos do centrão.
Entretanto o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num pais com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para níveis assustadores, onde os salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nível da subsistência.
Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competitividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não congelem o dele, claro).
Silva Lopes diz que é preciso adoptar medidas «pouco ortodoxas» e que os mais ricos devem sofrer uma redução dos seus salários. No entanto, «se cortarmos nos mais ricos não vamos ajudar muito os pobres, porque os ricos são poucos», acrescentou.
Estes senhores não tem vergonha na cara?
ISTO SIM É PORNOGRAFIA.
TIPOS DESTES SÓ COM UM TIRO BEM CERTEIRO NA TESTA, MESMO NO MEIO DOS OLHOS. VÃO GOZAR COM A MÃEZINHA DELES.
PORTUGUESES ACORDEM! REVOLTEM-SE!
As “grandes ideias” provocadoras da crise
Utilizar o dinheiro de nós todos, (ou quase), para apoiar quem produz coisas que não são essenciais à vida, que são supérfluas, que foram inventadas para alimentar a nossa antinatural ambição de viver sem esforço algum, ou para acelerar o enriquecimento de uns quantos; enquanto por outro lado se obriga quem produz alimentos essências à vida a trabalhar a perda e em condições de absoluta desmotivação por tais actividades; é a mesma coisa que estimular uma criança a só comer guloseimas! A morrer jovem ! É crime de lesa humanidade!
Dar o dinheiro de todos nós (ou quase) para manter a funcionar grupos de assaltantes das nossas poupanças; para que se continuem a fabricar; máquinas, utensílios, bugigangas para “os novos macaquinhos consumidores em que nos transformamos” e não apoiar quem tenha necessidade de se alimentar, para que possa adquirir essa alimentação a preços compensadores para quem a produz, é, objectivamente, ser cúmplice de quem rouba à Humanidade um futuro possível sobre a Terra.
Defender e apostar na competitividade sem limites, desregrada, entre super ricos e miseráveis, baseando essa competitividade não só mas também em “inovações tecnológicas” excludentes das pessoas dos processos produtivos, sem garantir aos excluídos condições dignas de vida, é um crime civilizacional que nos leva à barbárie social, ao possível retrocesso da evolução humana para limites que podem significar a sua própria extinção sobre a Terra.
Estas foram e são algumas das ideias que provocaram a crise e estão sendo defendidas para a combater!
Estas são as “grandes ideias” inventadas por alguns homens que, sem limites para o seu egoísmo, sem limites para as suas ambições, autênticos aspirantes a Deuses, nos têm tentado convencer (com êxito, diga-se) de que não há limite para os poderes da raça humana sobre este planeta, que podemos multiplicar-nos infinitamente e aumentar constantemente as nossas necessidades de consumo sem pensar em mais nada que a nossa imediata satisfação; são elas que comprometem, a termo, o nosso futuro!
Dizem-nos…” no princípio era o verbo” claro que não há muito quem esteja interessado em pensar o “princípio” mas devíamos fazê-lo com muito mais assiduidade e atenção. Analisar o passado, mesmo longínquo, é sempre enriquecedor da nossa capacidade de compreender o presente.
De forma muito esquemática e simplificada talvez possamos aqui tentar
Descrever os passos essenciais do percurso que nos trouxe até aqui, até esta CRISE de há muito anunciada.
“de concentração em concentração até à «evaporação»!”
A concentração da propriedade rural nas mãos de poucos mas grandes “senhores das terras” ocasionou a concentração do “capital agrário” acumulado também à custa da exploração e da quase escravatura de multidões de trabalhadores sem terra.
Os detentores do “capital agrário concentrado” tiveram necessidade de encontrar novas formas de aplicação para o capital acumulado, de forma a aumentar a sua rentabilidade. Socorreram-se dos avanços tecnológicos da época e partiram para a chamada revolução industrial.
Para viabilizar a sua “revolução” os antigos “senhores da terra” aliaram-se aos engenheiros seus filhos que entretanto tinham mandado para as universidades e transformaram-se em “Capitães da Industria”. Mas, faltavam-lhes duas coisas essenciais: manter o poder político absoluto que já tinham tido e encontrar consumidores para os produtos que entretanto passaram a fabricar.
A concentração massiva de antigos trabalhadores rurais nas suas industrias, ofereceu-lhes a solução para todos os seus problemas.
- Como eram pessoas de há muito habituadas ao trabalho mal pago e sem capacidades reivindicativas, constituíam mão de obra barata.
- A deslocação maciça dos rurais para os novos espaços industriais na periferia das cidades, dava aos donos das fábricas a oportunidade de ganhar o poder político, mercê das relações de dependência criadas com os seus operários votantes, no contexto da promissora democratização da sociedade.
- Conquistado o poder político, trataram de fazer leis que garantissem ao operariado industrial mal pago, o poder de compra suficiente, para poderem comprar aquilo que fabricavam. Para isso, tiveram que diminuir o custo dos produtos agrícolas, obrigando aqueles que tinham optado por permanecer nos campos a trabalhar a perda.
Mas... como para cada nova actividade existem períodos de expansão e de estagnação, o mesmo não acontecendo com a ambição dos detentores do capital concentrado, estes, face aos novos avanços tecnológicos entenderam que era tempo de iniciar um novo processo de concentração, e rentabilização dos capitais acumulados, desta vez, verdadeiramente ilimitado!
Já não um processo de concentração do acumulado, mas um processo de desmaterialização do capital, guardando eles o reagente secreto “virtual” para o fazer aparecer ou desaparecer, segundo a sua suprema vontade. Deixaria de haver “donos do dinheiro sujeitos a controle fiscal” para passarem a ser os donos do PODER de fazer dinheiro, não haveria mais necessidade de produzir ou comercializar para ir acumulando, o dinheiro reproduzia-se e multiplicava-se a ele próprio, a riqueza seria ilimitada, a imaginação seria o limite.
Tanto manipularam a alquimia da auto multiplicação dos capitais (pensando imitar a multiplicação dos pães) que, bêbedos de poder, perderam o tino, escapou-se-lhes o controle do processo e, de concentração em concentração, de refinação em refinação, deu-se a “misteriosa evaporação” dos capitais que agora se dizem em parte incerta.
Aprendizes de feiticeiros, não se deram conta que, multiplicar dinheiro não é a mesma coisa que multiplicar pães; que os estômagos dos humanos, apesar de todas as novas tecnologias, ainda precisam de pão e alguma coisa mais material que a Internet e menos dura que o Magalhães para alimentar os corpos e que, sem isso, famintos, somos capazes de virar bichos. Bichos naturais, a querer voltar para os imensos espaços rurais à procura do pão e do trabalho que não se encontra no asfalto das suas grandes avenidas.
Aprendizes de feiticeiros, ainda não se deram conta, que as máquinas que o Homem inventa, devem servir para beneficiar as pessoas e não para as fazer sofrer retirando-lhes o emprego e a segurança social.
Ainda não se deram conta, que a máquina, produto da inteligência do homem, se o substituiu no trabalho, deve substitui-lo igualmente na tributação para a segurança social do homem despedido que a produziu! Mesmo que essa nova forma de dar segurança social, reduza a aceleração de uma outra qualquer mega CONCENTRAÇÃO DE PODERES E DE CAPITAIS.
Camilo Mortágua
terça-feira, 28 de abril de 2009
Lançamento no Porto o Volume I do Livro "Andanças para a Liberdade" de Camilo Mortágua
Será lançado no Porto, no próximo dia 28 de Maio de 2009, pelas 18h 30m na Cooperativa Árvore, o Volume I do livro de Camilo Mortágua "Andanças para a Liberdade", editado pela Esfera do Caos.
TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM!
AS ANDANÇAS DE CAMILO
Partindo de uma aldeia portuguesa da Beira Litoral, estas "Andanças" atravessarão mares e continentes, em viagens de ida e volta. Nos dois volumes desta obra dá-se conta, nomeadamente: do derrube da ditadura venezuelana e das solidariedades com a revolução cubana; da concepção, preparação e execução do assalto ao Santa Maria; da ascensão e queda de Jânio Quadros e da implantação da ditadura militar no Brasil; do assalto ao quartel de Beja e da campanha de Humberto Delgado para a Presidência da República; de certos «mistérios» relacionados com os primórdios da guerra colonial; da preparação e execução da operação VAGÓ (desvio do avião da TAP a partir de Marrocos); das misérias e dos desânimos de quem não se conformava, e das traições entre militantes; da oposição do PCP à luta armada; da preparação e execução do assalto ao Banco de Portugal da Figueira da Foz e do subsequente aparecimento da LUAR; dos percursos de muitos dos nossos "líderes" de hoje nesses tempos de Medo e Resistência...
Volume I 1934-1961 [De Estarreja ao Santa Maria]
Volume II 1962-1977 (no prelo) [Do Santa Maria ao 25 de Abril... e o que aconteceu depois]
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Incrível!!!
Esta história aconteceu recentemente na Província de Manitoba, no Canadá e foi documentada por um fotógrafo.
Os huskies siberianos estavam indefesos, presos pela coleira quando de repente lhes surge um imenso urso polar...
Mas, o inacreditável aconteceu, para a felicidade dos huskies o urso só queria... brincar...
E ainda há gente que pensa que a paz é impossível...
Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último rio tiver secado,
Quando o último peixe for pescado,
Vocês vão entender que dinheiro não se come.
Os huskies siberianos estavam indefesos, presos pela coleira quando de repente lhes surge um imenso urso polar...
Mas, o inacreditável aconteceu, para a felicidade dos huskies o urso só queria... brincar...
E ainda há gente que pensa que a paz é impossível...
Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último rio tiver secado,
Quando o último peixe for pescado,
Vocês vão entender que dinheiro não se come.
(Greenpeace)
domingo, 26 de abril de 2009
Formatação
sábado, 25 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Não Acredito
Andanças para a Liberdade
Acabei de tomar conhecimento que Camilo Mortágua lançou o primeiro dos dois volumes do seu livro "Andanças para a Liberdade".
Tive a felicidade de privar com o Camilo nos idos de 1974, 1975 e 1976, após estes anos cruzei-me com ele uma ou outra vez (vivemos em zonas diferentes do país e infelizmente os contactos foram-se perdendo), mas a sua marca ficou para sempre na formação da minha personalidade.
Ainda muito jovem a sair da adolescência, acreditava que era capaz de contribuir para mudar o Mundo. Foi a minha fase de revolucionário romântico ainda a viver os ecos da revolução Cubana, do assalto ao Santa Maria, transformado em Santa Liberdade, do assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz, do Maio de 68 e tantas outras acções revolucionárias que na época de 60 e 70, se deram por esse mundo fora, mas particularmente em Portugal em que lutávamos contra a opressão da ditadura Salazarista, mais tarde baptizada eufemisticamente em Primavera Marcelista.
Foi neste contexto que, em 1974 após o 25 de Abril, conheci o Camilo.
Desde as primeiras palavras que trocamos que fiquei fascinado pela sua personalidade. Antes do 25 de Abril, nos tempos do liceu, apoiava e colaborava, na medida do possível e clandestinamente, em todas as acções que ajudassem a desmascarar a hipocrisia da ditadura Marcelista. Nunca tive vocação para militâncias político-partidárias, sempre achei que ser militante partidário era uma forma de limitar a minha liberdade e o meu livre-arbítrio. Sempre colaborei com todos, nunca assumi as divergências da esquerda portuguesa espartilhada em ideologias que eu, já nessa altura, achava demagógicas e sobretudo obsoletas. Vivíamos num Mundo bi-polar, mas já percebia que havia outros caminhos: o da liberdade.
Não fui original, antes de mim outros bem mais maduros do que eu, pensaram da mesma forma e, à frente de todos, Camilo Mortágua.
Recordo bem os momentos em que eu e mais alguns amigos e companheiros, tínhamos longas conversas com o Camilo. Lembro bem o fascínio das suas palavras. Lembro bem a sua capacidade para ouvir.
Não, não tenho deuses, nem ídolos, nem pátrias, mas o Camilo foi uma das pessoas fundamentais para a formação da minha personalidade.
O primeiro volume de "Andanças para a Liberdade", livro publicado pela Esfera do Caos, foi lançado no passado dia 17 de Abril (sexta-feira), às 18h00, na Biblioteca Museu República e Resistência, no Espaço Cidade Universitária, em Lisboa. Neste primeiro volume Camilo fala das suas memórias desde 1937 até 1961. O segundo volume de "Andanças para a Liberdade" (Do Santa Maria ao 25 de Abril), que já está no prelo, refere-se ao período desde 1962 a 1977.
Não vou deixar de ler atentamente estes dois volumes e aconselho a sua leitura a todos os que, amando a liberdade, querem conhecer a experiência e a visão de um homem que viveu a liberdade por dentro.
Obrigado Camilo por mais uma vez teres a ousadia de partilhar a tua experiência connosco. Ousar lutar para ousar vencer, lembras-te?
Pela liberdade de ousar ser livre!
NOTA: Brevemente será feito o lançamento deste livro no Porto, provavelmente na Cooperativa Árvore, em finais de Maio. Logo que o local e data estejam definidos será dada notícia aqui.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Preconceito? Não Obrigado!
Como um multidão leva uma lição por fazer juízos de valor sobre alguém apenas pela aparência...
Susan Boyle, 47 anos, espantou os juízes com seu desempenho nas audições para Britains Got Talent, cantando "Sonhei um Sonho" de Les Miserables.
terça-feira, 14 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Lévame Lonxe
Páscoa
Vivendo num País em que a esmagadora maioria da população é Católica, praticamente o resto tem outra religião Cristã e só uma ínfima percentagem tem outra religião ou não tem religião alguma, vivo esmagado pelos celebrações pascais.
Sendo eu ateu não irei pronunciar-me sobre a fé de cada um, porque respeito as crenças dos outros como gosto igualmente de ser respeitado pelos princípios que defendo, no entanto não abdico de tecer um ou outro comentário. Digo, respeito a fé dos outros, isto é a crença, o acreditar em algo de divino, acreditar, ou não acreditar, é um livre arbítrio.
No entanto as Religiões, como a ausência delas, e as suas atitudes perante o Mundo, a Sociedade e a Humanidade, não são sagradas e por tal podem e devem ser criticadas sempre que se ache que o divino pretende interferir com o profano, ou melhor, sempre que a religião pretende interferir com a religião, ou não religião dos outros.
Todas as religiões pretenderam e pretendem aumentar o seu número de fiéis, para isso construíram uma hierarquia aliada ao poder, ou que muitas vezes são mesmo o poder. Na sua ânsia de pensamento absoluto arvoram-se no direito de impor os seus pontos de vista aos que não são crentes da sua religião ou não são crentes de religião nenhuma. Num Mundo relativizado as Religiões insistem em impor um pensamento absoluto, por isso cresceram baseadas num pensamento monolítico, que vingou à custa do medo e da ignorância, por isso, ainda hoje, tentam manter um certo obscurantismo.
Não nego que, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, para os Católicos, alguma coisa mudou e é com agrado que se vê largos sectores da hierarquia da Igreja Católica a navegar contra a corrente, a ser mais dialogante a tentar compreender os outros sem lhe impor uma unicidade de pensamento e, o mais importante, a aprender com as desigualdades do Mundo.
Se falo mais dos Católicos é simplesmente porque é a realidade que conheço melhor, mas todas as Religiões sofrem do mesmo mal: um pensamento absoluto, a imposição da sua verdade aos outros e um fanatismo mais ou menos acentuado.
Nada me move contra as pessoas de fé, apenas contra os que continuam a tentar manter as pessoas no obscurantismo e no medo, tornando o acto de fé numa opção irracional e, quanto a mim, crer, acreditar, não é um acto irracional, mas sim racional, nenhuma opção pode ser ditada acriticamente por ninguém, mas uma opção pessoal e pensada.
Felizmente que os meus amigos que professam as suas religiões são pessoas com uma crença construída e não importada, por isso respeito profundamente as suas opções, mesmo que possa divergir aqui e ali de uma ou outra posição, nada afecta a nossa amizade, porque aprendemos a respeitar o ponto de vista uns dos outros.
Curiosamente este artigo foi iniciado a pensar no que vou escrever a seguir, mas acabei por me alongar demasiado na problemática da Fé.
Atrás das festividades religiosas aparecem os vendilhões do templo, o negócio, as palavras carregadas de boas intenções e de esperança num futuro melhor, não um futuro que nós estamos a construir, mas o futuro que uns tantos iluminados nos vão proporcionar. Evidentemente que neste campo não me refiro exclusivamente às Religiões, mas como é óbvio aos políticos, aos oportunistas da felicidade alheia. Estamos a ser descaradamente manipulados e nem nos apercebemos disso, ou simplesmente não queremos aperceber porque pensamos curto, não perspectivamos o futuro, vivemos virados mesquinhamente para o nosso umbigo.
Trocam-se mensagens, compram-se guloseimas na sociedade da abastança, dão-se palmadas nas costas e deseja-se felicidade, saúde, paz e harmonia, de repente passamos todos a ser irmãos, mas tal como nem todos os irmãos são verdadeiramente amigos e solidários uns com os outros, também esta irmandade artificial alimenta-se exclusivamente à custa da fachada, da hipocrisia. Acabada a festividade tudo volta à normalidade: intriga, ódio, desprezo, desamor, competição, etc.
Eu recuso ficar calado!
Por isso e aproveitando a contradição dos ovos da Páscoa aproveito para deixar aqui uma simples e utópica mensagem: amem-se uns aos outros, misturem-se, miscigenem-se, dispam-se de preconceitos e comecem em casa a construir o Mundo novo.
sábado, 11 de abril de 2009
A CONFAP DO SR. ALBINO
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág. 15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007(Pág. 30115). Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra. Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de 150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos - vergonhoso, sra. ministra!!! Sr. PM!!!!!!!).
Com a verdade me enganas.
Olha-me para este meco armado em Pinto da Costa.
Este gajo deve passar o dia a falar para o espelho.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Me Gustas Tu
Me Gustas Tu
Manu Chao
Composição: "Próxima Estación : Esperanza"
¿Qué horas son mi corazón?
Te lo dije muy clarito
Doce de la noche en la Habana, Cuba
Once de la noche en San Salvador, El Salvador
Once de la noche en Managua, Nicaragua
Me gustan los aviones, me gustas tu.
Me gusta viajar, me gustas tu.
Me gusta la mañana, me gustas tu.
Me gusta el viento, me gustas tu.
Me gusta soñar, me gustas tu.
Me gusta la mar, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
Me gusta la moto, me gustas tu.
Me gusta correr, me gustas tu.
Me gusta la lluvia, me gustas tu.
Me gusta volver, me gustas tu.
Me gusta marijuana, me gustas tu.
Me gusta colombiana, me gustas tu.
Me gusta la montaña, me gustas tu.
Me gusta la noche, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
Doce un minuto
Me gusta la cena, me gustas tu.
Me gusta la vecina, me gustas tu.
Radio relojio
Me gusta su cocina, me gustas tu.
Una de la mañana
Me gusta camelar, me gustas tu.
Me gusta la guitarra, me gustas tu.
Me gusta el reggae, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
Me gusta la canela, me gustas tu.
Me gusta el fuego, me gustas tu.
Me gusta menear, me gustas tu.
Me gusta la Coruña, me gustas tu.
Me gusta Malasaña, me gustas tu.
Me gusta la castaña, me gustas tu.
Me gusta Guatemala, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
(x4)
Cuatro de la mañana
A la bin, a la ban a la bin bon ba
A la bin, a la ban a la bin bon ba
Obladi Obladá Obladidada
A la bin, a la ban a la bin bon ban
Radio relojio
Cinco de la mañana
No todo lo que es oro brilla
Remedio chino es infalible
terça-feira, 7 de abril de 2009
Unissexo
Desde os anos 60 que proliferaram por todo o mundo os serviços unissexo.
Casas de banho unissexo, escolas unissexo, cabeleireiros unissexo, roupa unissexo, balneários unissexo, etc., etc., etc.
Nunca percebi muito bem o significado da palavra unissexo. Vejamos o seguinte exemplo: em Portugal só a partir dos anos 70 surgiram escolas mistas, isto é para os dois sexos logo, segundo o significado que se dá à referida palavra, escolas unissexo. Ou isto é uma contradição ou então eu não percebo nada. Alguns de nós ainda se lembram bem das escolas primárias, liceus e escolas técnicas, em que os sexos estavam totalmente segregados. Enquanto liceus e escolas técnicas eram edifícios separados, as escolas primárias, na maior parte dos casos, eram edifícios conjuntos, mas com os sexos bem separados, duas entradas em locais opostos, não havia comunicação pelo interior, recreios separados por altos muros para que não fosse possível qualquer contacto visual entre rapazes e raparigas. Nalgumas escolas primárias havia uma porta única, mas as entradas eram a horas diferentes e no interior havia a habitual segregação sexual e os recreios eram igualmente separados.
Outro exemplo: quando entramos numa casa de banho unissexo encontramos lá de tudo, heterossexuais, homossexuais, travestis, bissexuais, assexuados, hermafroditas, eu sei lá, para mim está tudo bem, não tem qualquer problema, as opções sexuais são individuais e ao contrário do que muitos pseudo puritanos dizem, sexo não é uma doença (esta dá-me vontade de rir até às lágrimas), pois ao contrário do que muitos pensam, os comportamentos sexuais considerados por essas bestas como desviantes, são frequentes em todas as espécies animais.
Unissexo parece significar, já não sei, um só sexo, sendo assim aquelas escolas é que deviam de ser chamadas de escolas unissexo. Escolas segregadas por sexo, nada de misturas porque o respeitinho era muito lindo e essa coisa de sexo era só para procriar e para fazer às escuras e a horas pré-determinadas. Ora vejam lá a pouca vergonha.
Neste contexto acho que deve ser feita uma actualização desta palavra: unissexo deverá passar a significar um só sexo e quando se pretende incorporar mais do que um sexo deverá passar a utilizar-se o vocábulo multissexo.
Bem confesso que talvez esteja simplesmente a fazer um jogo de palavras pois o uni de unissexo pode significar unir, o que é bom, e não um ou único, o que é uma chatice. Portanto em alternativa cada um pode usar a terminologia que muito bem entender, de acordo com o significado que cada um der à palavra unissexo. Eu cá por mim, seja qual for a palavra que empregue, significará sempre tudo à molhada e sem preconceitos ou falsos pudores.
Há que desmistificar a palavra sexo. Sexo é procriação, sim senhor, mas é acima de tudo prazer e cada um de nós procura o prazer como muito bem quiser e de forma livre. Sexo deve ser feito muito, mas com responsabilidade, nada pode ser proibido desde que dê prazer e seja aceite pelos dois (ou mais, eu sei lá) de comum acordo. Nas práticas sexuais apenas condeno a pedofilia e a violação, assim como acho condenável o exibicionismo e o sexo pago, porque este tem servido ao longo dos tempos para que a sociedade machista e misógina continue a degradar e a explorar a mulher.
Eu cá gosto muito de sexo, gosto de partilhar o meu com o oposto, mas cada um deve assumir, sem medos nem preconceitos, a sua sexualidade.
Talvez se andássemos todos nus fosse possível encarar a sexualidade como algo de tão normal e essencial como qualquer outra função.
Tenho dito.
Vital Moreira
Habituei-me a ver Vital Moreira como um homem de ideias e independente das lógicas político-partidárias.
Mais uma vez enganei-me.
Vital Moreira é o cabeça de lista do PS às eleições europeias. Apelou a que não se usasse as eleições europeias para julgar a política interna do PS. Tem uma posição crítica em relação ao acordo de Lisboa. Defende uma candidatura própria à presidência da Comissão Europeia, não apoiando Durão Barroso.
Sócrates defende que as eleições europeias devam servir para sufragar a política interna do PS. Sócrates é apoiante entusiasta do acordo de Lisboa. Sócrates afirma apoio inequívoco do PS à candidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia.
Perante a desautorização constante de uma candidatura que se afirmava independente e com ideias próprias, qual a posição de Vital Moreira?
O que pretende Vital Moreira?
Vital Moreira é um simples comissário político de Sócrates?
Vital Moreira é um carreirista à procura de mordomias na União Europeia?
Vital Moreira é um verme?
Onde estão os princípios e a coluna vertebral de Vital Moreira?
De facto o lixo junta-se ao lixo, por isso é que esta política é uma lixeira e os portugueses só têm olhos e ouvidos para as palermices do futebol.
Isto já não é um ensaio sobre a cegueira, é uma cegueira sobre o ensaio.
NOJO! Sim nojo é o que sinto destes políticos politiqueiros.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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