domingo, 28 de junho de 2009
PKP Michael Jackson
O Michael Jackson foi um gajo que renegou a sua raça, logo é um racista da pior espécie.
Que cada um de nós olhe para si próprio e para os que o rodeiam. Morreu simplesmente mais um gajo que, como pessoa, não valia grande coisa.
O epitáfio dele deveria ser: aqui jaz Michael Jackson, egocêntrico, racista e muito provavelmente pedófilo.
Deixemos as vedetas, os ídolos com pés de barro, os verdadeiros ídolos, os verdadeiros heróis, são aqueles que lutam dia-a-dia para sobreviver.
Abomino racistas!
Tempo de Serviço dos Professores
Os Professores devem recusar qualquer "negociação" com o ME, enquanto não lhes for contada a totalidade do tempo de serviço (dois anos e meio) que nos foi roubado pelo Governo PSD e perpetuado pelo Governo PS.
É vê-los agora a assobiar para o lado, os primeiros porque querem que não nos lembremos e os segundos porque nos querem fazer esquecer.
PS e PSD são as duas faces da mesma moeda e, como diz José Mário Branco, para esse peditório nós já demos.
Não é com cedências que se alcançam as vitórias, é necessário ousar lutar, sobretudo quando do outro lado da barricada está um bando de moucos arrogantes.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Os "Inúteis"
Sobre os Professores
É do conhecimento público que o senhor Miguel de Sousa Tavares considerou 'os professores os inúteis mais bem pagos deste país.' Espantar-me-ia uma afirmação tão generalista e imoral, não conhecesse já outras afirmações que não diferem muito desta, quer na forma, quer na índole. Não lhe parece que há inúteis, que fazem coisas inúteis e escrevem coisas inúteis, que são pagos a peso de ouro? Não lhe parece que deveria ter dirigido as suas aberrações a gente que, neste deprimente país, tem mais do que uma sinecura e assim enche os bolsos? Não será esse o seu caso? O que escreveu é um atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos e professores. Alunos e professores de ontem e de hoje, porque eu já fui aluna, logo de 'inúteis', como o senhor também terá sido. Ou pensa hoje de forma diferente para estar de acordo com o sistema?
O senhor tem filhos? - a minha ignorância a este respeito deve-se ao facto de não ser muito dada a ler revistas cor-de-rosa. Se os tem, e se estudam, teve, por acaso, a frontalidade de encarar os seus professores e dizer-lhes que 'são os inúteis mais bem pagos do país.'? Não me parece... Estudam os seus filhos em escolas públicas ou privadas? É que a coisa muda de figura! Há escolas privadas onde se pagam substancialmente as notas dos alunos, que os professores 'inúteis' são obrigados a atribuir. A alarvidade que escreveu, além de ser insultuosa, revela muita ignorância em relação à educação e ao ensino. E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa. Sei que é escritor, porém nunca li qualquer livro seu, por isso não emito julgamentos sobre aquilo que desconheço. Entende ou quer que a professora explique de novo?
Sou professora de Português com imenso prazer. Oxalá nunca nenhuma das suas obras venha a integrar os programas da disciplina, pois acredito que nenhum dos 'inúteis' a que se referiu a leccionasse com prazer. Com prazer e paixão tenho leccionado, ao longo dos meus vinte e sete anos de serviço, a obra de sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen, que reverencio. O senhor é a prova inequívoca que nem sempre uma sã e bela árvore dá são e belo fruto. Tenho dificuldade em interiorizar que tenha sido ela quem o ensinou a escrever. A sua ilustre mãe era uma humanista convicta. Que pena não ter interiorizado essa lição! A lição do humanismo que não julga sem provas! Já visitou, por acaso, alguma escola pública? Já se deu ao trabalho de ler, com atenção, o documento sobre a avaliação dos professores? Não, claro que não. É mais cómodo fazer afirmações bombásticas, que agitem, no mau sentido, a opinião pública, para assim se auto-publicitar.
Sei que, num jornal desportivo, escreve, de vez em quando, umas crónicas e que defende muito bem o seu clube. Alguma vez lhe ocorreu, quando o seu clube perde, com clubes da terceira divisão, escrever que 'os jogadores de futebol são os inúteis mais bem pagos do país.'? Alguma vez lhe ocorreu escrever que há dirigentes desportivos que 'são os inúteis' mais protegidos do país? Presumo que não, e não tenho qualquer dúvida de que deve entender mais de futebol do que de Educação. Alguma vez lhe ocorreu escrever que os advogados 'são os inúteis mais bem pagos do país'? Ou os políticos? Não, acredito que não, embora também não tenha dúvidas de que deve estar mais familiarizado com essas áreas. Não tenho nada contra os jogadores de futebol, nada contra os dirigentes desportivos, nada contra os advogados.
Porque não são eles que me impedem de exercer, com dignidade, a minha profissão. Tenho sim contra os políticos arrogantes, prepotentes, desumanos e inúteis, que querem fazer da educação o caixote do (falso) sucesso para posterior envio para a Europa e para o mundo. Tenho contra pseudo-jornalistas, como o senhor, que são, juntamente com os políticos, 'os inúteis mais bem pagos do país', que se arvoram em salvadores da pátria, quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.
Assim sendo, Sr. Miguel de Sousa Tavares, informe-se, que a informaçãozinha é bem necessária antes de 'escrevinhar' alarvices sobre quem dá a este país, além de grandes lições nas aulas, a alunos que são a razão de ser do professor, lições de democracia ao país. Mas o senhor não entende! Para si, democracia deve ser estar do lado de quem convém.
Por isso, não posso deixar de lhe transmitir uma mensagem com que termina um texto da sua sábia mãe:
'Perdoai-lhes, Senhor Porque eles sabem o que fazem.'
Ana Maria Gomes
Escola Secundária de Barcelos
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Andanças para a Liberdade
terça-feira, 16 de junho de 2009
Perguntas
É tão difícil perceber e perceber-me.
Porque será que tenho um cérebro, se esse cérebro não me serve para nada?
Porque será que quando tento dizer uma coisa, é sempre entendido o oposto?
Porque será que me sinto constantemente a ser julgado e condenado por pecados que não cometi, ou que imagino não ter cometido?
Quem é que eu sou?
Serei assim tão abominável? Tão incapaz? Tão grunho? Tão sem interesse? Serei uma pessoa tão inútil? Tão sem graça?
Porque é que eu não me entendo? Porque não sei lidar com a vida? Porque não sei lidar comigo?
Porque é que a vida, para mim, é tão pesada?
Porque é que amar é tão complicado?
Porque será que tenho de pensar no amanhã, quando a felicidade está no hoje?
Não posso viver o hoje sem pensar no amanhã?
Porque amamos quem não queremos e não amamos quem merece?
Onde está a minha alma gémea?
Tantas perguntas, tão poucas respostas.
Eu quero Morrer de Amor
segunda-feira, 15 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
La Fregeneda - Barca D'Alva ou Porto-Paris
Um mundo maravilhoso que urge recuperar, nem que seja somente para fins turísticos.
Discute-se muito a obra megalómana do TGV, quando se mantém há vários anos interrompida a ligação ferroviária do Porto a Paris.
Actualmente o Porto tem apenas activa uma ligação directa ao estrangeiro, a ligação a Vigo (Galiza).
Fruto do centralismo e de interesses mesquinhos, Portugal e Espanha estão dispostos a gastar milhões no TGV, quando podem, por custos muito mais baixos, reactivar e modernizar antigas linhas de comboio que estão encerradas total ou parcialmente há vários anos.
Relativamente à linha Porto-Paris, talvez fosse necessário introduzir algumas alterações de percurso, por exemplo uma passagem por Madrid, de forma a rentabilizar a linha.
Para o Governo Espanhol pode não ser muito importante a reactivação desta linha, mas para nós Portugueses e sobretudo Portuenses e habitantes da Região Norte, é absolutamente fundamental, mas os sucessivos Governos, desde o encerramento desta ligação, têm ignorado completamente este assunto.
Como sempre, os "governantes" fecham os olhos à Região Norte e focam-se na Região da Grande Lisboa a qual, para eles, é o único ponto de estratégico de Portugal, ignorando tudo o resto, com a sua política de terra queimada.
Além do parolismo e do novo-riquismo dos nosso políticos, também existem outros interesses ocultos, como o das companhias de aviação e de camionagem.
Mais do que recuperar um pequeno troço de caminho-de-ferro entre La Fregeneda e Barca D'Alva, o que está verdadeiramente em causa é a ligação da Região Norte de Portugal à Europa por um meio de transporte moderno e alternativo.
É hora das pessoas começarem a despertar para o que é importante e esquecerem a transferência multi-milionária do CR7 para o Real Madrid, a qual, sendo escandalosa, nada acrescenta à felicidade e bem-estar das pessoas.
É hora de deixarem de viver do sonho e das falsas ilusões, das aparências e do supérfluo e começarem a preocupar-se com o que de facto é importante.
Presos por uma corrente de Ar
Tive a oportunidade de assistir, no passado dia 10 de Junho, ao espectáculo de abertura do Festival das Companhias Descentralizadas, "Presos por uma corrente de Ar", pelo Teatro do Montemuro.
A peça foi encenada por José Carretas ao bom estilo panfletário e representada pelo grupo de Teatro do Montemuro (Campo Benfeito).
Basicamente, estão lá representados os mitos de uma pequena povoação de interior: o presidente da câmara; a rotunda; o empreiteiro; os trabalhadores imigrados; o padre; os compadrios e oportunismos; a mulher recalcada, beata e a rebentar de libido pelas costuras.
Todos os ingredientes são misturados com mestria para, de forma simples, bem humorada e directa, desmascarar o que se passa por essas autarquias fora, desde as mais pequenas às maiores. Tudo é uma questão de dimensão, mas os oportunistas são os mesmos.
Teatro simples, directo e bem humorado, que descreve uma situação de todos conhecidos, mas que os compadrios ocultam e aqui se desmascaram.
Um aplauso muito grande para esta iniciativa e uma forte chamada de atenção para o bom trabalho cultural que se faz em muitas localidades do interior do país, a maior parte das vezes longe dos holofotes das televisões, das parangonas dos jornais e dos iluminados intelectuais das grandes cidades do litoral.
Encenação José Carretas Direcção Musical António Pedro Cenografia Kevin Plumb Interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Daniela Vieitas, André Rocha, Marco Freire e Giovanni Lourenço.
10 a 14 de Junho de 2009
3ª Edição
Locais de Apresentação: Campo Benfeito, Lamego e Castro Daire
TEATRO do MONTEMURO
terça-feira, 9 de junho de 2009
Emboscadas
Foste como quem me armasse uma emboscada
ao sentir-me desatento
dando aquilo em que me dei
foste como quem me urdisse uma cilada
vi-me com tão pouca coisa
depois do que tanto amei
Resgatei o teu sorriso
quatro vezes foi preciso
por não precisares de mim
e depois, quando dormias
fiz de conta que fugias
e que eu não ficava assim
nesta dor em que me vejo
do nos ver quase no fim
Foste como quem lançasse as armadilhas
que se lançam aos amantes
quando amar foi coisa em vão
foste como quem vestisse as mascarilhas
dos embustes que se tramam
ao cair da escuridão
Resgatei o teu carinho
quatro vezes fiz o ninho
num beiral do teu jardim
e depois, já em cuidado
vi no espelho do passado
a tua imagem de mim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim
Foste como quem cumprisse uma vingança
que guardavas às escuras
esperando a sua vez
foste como quem me desse uma bonança
fraquejando à tempestade
de tão frágil que se fez
Resgatei o teu ciúme
quatro vezes deitei lume
ao teu corpo de marfim
e depois, como uma espada
pousei na terra queimada
o meu ramo de alecrim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase do fim.
ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS HOMENS COMPROMETIDOS (A.I.H.C.)
É verdade, pode ser um pouco machista, mas tem humor e serve de contraponto a algum feminismo exacerbado que paira por aí.
Para mim macho ou fêmea não passam de simples qualificações sexuais, em tudo o resto não há qualquer distinção.
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A Associação Internacional dos Homens Comprometidos, que engloba namorados, noivos, casados, etc., vem a público com o objectivo de tentar diminuir a burocracia existente no relacionamento homem-mulher. Sendo este um problema de origem feminina, em virtude da sua natureza de interpretações equivocadas e de um pseudo-complexo de inferioridade, e com o objectivo de economizar tempo, dinheiro e evitar discussões inócuas e sem sentido, comunicamos o seguinte manifesto:
QUERIDAS MULHERES:
1. Se pensas que estás gorda, é bem provável que estejas. Não me perguntes. Não responderei!
2. Se não te vestes como as modelos de roupa íntima, não esperes que eu me comporte como os galãs das novelas!
3. Se queres algo, precisas de pedir. Deixemos isto bem claro: as indirectas subtis não funcionam; as indirectas directas não funcionam; as indirectas muito óbvias também não funcionam. Diz as coisas tal como são!
4. Se fazes uma pergunta para a qual não queres resposta, não te zangues ao ouvir o que não queres!
5. Às vezes, não estou a pensar em ti. Nada está a acontecer. Por favor, acostuma-te a isto. Não me perguntes no que estou a pensar, a menos que estejas pronta para falar de temas como política, economia, futebol ou carros desportivos!
6. Domingo é dia de churrasco, amigos e desportos na TV. É como a lua cheia ou a maré. Não pode ser evitado!
7. Ir às compras não é divertido. E nunca o vou considerar dessa maneira!
8. Quando temos que ir a algum lado, qualquer coisa que vestires está bem. VERDADE!!!
9. Tens roupa suficiente. Tens sapatos demais. O choro é chantagem!
10. A maioria dos homens tem três pares de sapatos. O que te faz pensar que eu sirvo para decidir qual dos TRINTA pares que tens fica melhor com aquele vestido?!
11. Um simples SIM ou NÃO são respostas perfeitamente aceitáveis para qualquer pergunta!
12. Fala-me dos teus problemas somente se quiseres ajuda para resolvê-los. Para isto sirvo. Não me peças empatia como se eu fosse uma das tuas amigas!
13. Uma enxaqueca que dura 17 meses é um problema. É melhor ires ao médico!
14. Se alguma coisa que eu disse puder ser interpretado de várias formas e uma delas te deixou triste ou zangada, a minha intenção era dizer a outra!
15. Todos nós, HOMENS, não vemos mais do que 16 cores. O salmão é um peixe, não uma cor!
16. Se eu tiver comichão, coço-me. Não importa quando, onde, nem à frente de quem!
17. A cerveja emociona-nos. Tanto como as carteiras a vocês!
18. Se eu perguntar o que é que se passa e a tua resposta for «nada», a minha reacção será como se NADA estivesse a acontecer!
19. Que diabos é a cor fúcsia??? E [WINDOWS-1252?]mais... como diabos se escreve?!
20. Não me perguntes: «Amas-me?». Tem a certeza que, se não te amasse, não estaria contigo!
ASSIM, TALVEZ ENTENDAM OS HOMENS DE UMA VEZ POR TODAS!
DISTRIBUAM-NO TAMBÉM A TODOS OS HOMENS QUE CONHEÇAM, PARA QUE ELES SAIBAM QUE NÃO ESTÃO SOZINHOS NESTA LUTA!
MUITO OBRIGADO.
Convite
Vem daí...
Almoçar comigo um dia
Num restaurante qualquer
duma cidade, ao acaso
Vem daí comigo!...
Beber o vinho amargo da solidão
Vem daí comigo!
e traz nos teus olhos as borboletas
com que em pequeno sonhavas
e não esqueças...
traz também contigo as estrelas
que o teu sorriso outrora
roubou ao universo
Vem daí comigo!
sem preconceitos
sem falsos pudores
Vem daí comigo!
Hoje
Sempre
e juntos afogaremos a solidão
Vem daí comigo!...
Mas antes...
Ouve o meu apelo
Traz o coração contigo!...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Europeias 2009
O PS de Sócrates perdeu as Eleições Europeias!
Esta é a principal conclusão que se pode tirar dos resultados eleitorais de hoje, mesmo que só tenham votado cerca de 38% dos cidadãos portugueses eleitores.
Quem trouxe para o primeiro plano da discussão política o julgamento do Governo, ou como eufemisticamente disse José Sócrates (JS), julgamento da Oposição, foi o PS.
Neste contexto, não é legítimo que JS venha agora afirmar que estas eleições não podem ser extrapoladas para as Legislativas de Setembro próximo, não esquecendo que pelo meio ainda temos as Autárquicas.
Foi hilariante ver JS nervoso, sem postura de homem de Estado, birrento, amuado (tal como o famoso CR7) e, como sempre, autista.
Muitos clamam vitória mas, quanto a mim, só têm direito a clamar vitória partidária aqueles que, apesar da grande abstenção, ainda conseguiram aumentar , em valor absoluto, os seus resultados eleitorais, comparando com outras eleições onde a abstenção foi muito menor.
Há de facto uma força nova que está a emergir, uma força nova, uma força de esquerda, diferente e verdadeira, que merece o benefício da dúvida.
Quanto ao PS de JS, perde votos sobretudo à esquerda para o BE e o PCP; quanto à direita, nada de novo: são simples partidos que diferem do PS apenas do ponto de vista formal, porque, ideologicamente, não há grandes diferenças, não fazem qualquer ruptura com o poder económico.
O PS de JS, o PSD e o PP fazem parte da mesma casta, daqueles que têm enterrado os deserdados, os mais pobres. Este partidos, nos quais incluo o PS de JS, têm desprezado os que mais sofrem, criam sistematicamente injustiças sociais. Faltam-lhes valores, imaginação e criatividade, porque o seu principal objectivo é perpetuar a casta política ou politiqueira no poder.
Chegou a hora dos "carregadores de piano" fazerem ouvir a sua voz. Não imitando os outros, porque são diferentes, mas mostrando, na prática, que há outra via para além daquela que nos impingem há 30 anos e, evidentemente, diferente daquela que nos impingiram durante 48 anos.
Os Portugueses estão de parabéns, derrotaram o PS de JS. Só podemos estar orgulhosos por derrotar um bando de maltrapilhos. Por isso, neste momento, não interessa realçar as diferenças, porque o objectivo era mostrar a nossa discordância e repulsa para com JS.
Chegou a hora de acordar!
sábado, 6 de junho de 2009
Vida vs Viver
À minha Flor tão Frágil
Era um fim de tarde em Setembro,
Ao teu lado ouvi o teu primeiro grito.
Acabada de chegar ao nosso Mundo,
E já ansiavas pela santa liberdade!
Nas primeiras palavras, nos primeiros passos…
Nem sempre soube estar ao teu lado!
Nas primeiras letras e lengalengas…
O nosso caminho ainda está a começar!
Publicidade não solicitada (telemóveis e e-mails)
A partir de hoje passa a ser possível fazer-se o registo em lista de âmbito nacional, de quem não pretende recepcionar comunicações publicitárias, evitando o excesso de sms, mms, toques, imagens, jogos e publicidade, provenientes de subscrições móveis não pedidas, que podem ser fatais para o saldo do telemóvel.
Posso-vos dizer que de há uns tempos para cá, existem mensagens aparentemente com o indicativo das Operadoras, que somos levados a abrir e que mesmo sem responder levam a que fiquemos disponíveis para nos sacarem dinheiro do saldo.
Como as reclamações foram mais que muitas, foi criada junto da Direcção-Geral do Consumidor uma lista de âmbito nacional, onde se podem inscrever as pessoas que não querem receber e se sentem lesadas com este tipo de publicidade.
A centralização desta lista, facilita ao consumidor o exercício do seu direito de oposição, preservando a privacidade dos seus dados pessoais.
Assim acede ao site www.consumidor.pt e faz (como eu já fiz) também o teu registo.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Incompetentes! Prepotentes! Arrogantes!
No passado dia 30 de Maio, desfilou pelas ruas de Lisboa um número significativo de Professores. Não interessa se foram 80 ou 60 mil. Foram muitos!
Ainda há um número significativo de professores que manifesta a sua indignação em relação a uma reforma do ensino que tem como último objectivo formar cidadãos amorfos, para mais tarde serem facilmente manipuláveis pelo poder. Um ensino que cria falsas expectativas aos alunos e aos encarregados de educação.
Assente no facilitismo, esta reforma não é mais do que uma forma inteligente de perpetuar esta casta política no poder. Casta política que será formada, na sua esmagadora maioria, em escolas privadas com diplomas passados aos domingos.
A degradação interessa ao poder. Ilude-se a aprendizagem com efeitos especiais (computadores e afins), que a maioria dos alunos usa para jogos nada didácticos como, por exemplo, dar tiros na cabeça de um suposto inimigo, quando muitos nem um texto são capazes de digitar. Isto é, começa-se a casa pelo telhado em vez de construir alicerces sólidos.
Claro que os filhos das elites vão saber aproveitar as oportunidades, seja na escola pública, seja na privada. E os outros?
Esta reforma do ensino é uma reforma travestida. Elegeu-se um alvo e é contra esse alvo que se atiram as farpas, esquecendo que o alvo escolhido não é nem mais nem menos do que o alicerce do sistema de ensino, ou melhor de instrução.
Mas, quanto a mim, não é só o Governo que fica mal na fotografia, também os Sindicatos não têm sabido gerir o descontentamento dos Professores.
Primeiro, a mobilização começou tarde e muitos Professores não compreenderam que era o Estatuto da Carreira Docente o cerne da questão. Por medo uns, por ambição outros e ainda alguns porque não pensaram no alcance do novo Estatuto dos Professores, foram a correr concorrer a Professores Titulares, colocando os carris que MLR precisava para pôr o seu projecto autista em andamento. Se ninguém tivesse concorrido a Professor Titular esta Reforma não tinha pernas para andar e obrigava o Ministério a negociar com os Professores.
Depois da manifestação de 8 de Março de 2008, os Sindicatos desmobilizaram os Professores indo a correr assinar um protocolo com o Ministério. Seguiu-se um período de informação e contra-informação, muita dela oriunda dos próprios Sindicatos. Uns afirmando que nada poderia acontecer aos Professores que não entregassem objectivos, outros amedrontando os Professores, dando voz ao Ministério e fazendo o trabalho sujo. Até parece que alguns Sindicatos entraram na luta para não perder cotizações ou para boicotar a luta dos Professores.
Em 8 de Novembro do mesmo ano, fez-se nova manifestação, a qual, ao não ser simultânea com a proposta por organismos autónomos de Professores, contribuiu para alguma fractura e confusão no seio da classe docente.
Quanto a esta última, assistiu-se a um discurso demasiado partidarizado, dando os argumento de que o Governo precisava para menorizar a luta dos Professores.
Já era altura de terminarem os tiques controleiros. Os Professores sabem bem o que querem e que a sua luta contribuirá decisivamente para a perda da maioria absoluta deste Governo.
Eu, por mim, dispenso os discursos partidários que apenas se dirigem para o exterior e desfocaliza a luta dos Professores.
As manifestações são importantes como meio mobilizador e de incentivo à verdadeira luta que se trava dia-a-dia nas Escolas. As manifestações são um meio, não um fim.
Sabemos bem onde está o principal responsável pelo estado a que as coisas chegaram, mas eu já perdi a inocência há muito tempo. Por isso, recuso ser usado por quem quer que seja.
A luta contra a incompetência, prepotência e arrogância tem de ser travada todos os dias na escola e não sujeita a calendários político-partidários do Governo ou de mesmo de alguns Sindicatos.
O meu lado é só um, o dos professores. Eu sei quem é o inimigo, mas não quero os falsos amigos.
A reforma do ensino é um problema muito complexo que necessita da reflexão e colaboração de todos e não de guerras político-partidárias entre os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
A Educação tem de ser transversal à sociedade, tem de ser integradora e não um campo de batalha entre todos os elementos envolvidos.
Não à incompetência, prepotência e arrogância!