domingo, 10 de maio de 2009

O MEDO



É com a imposição do medo e alimentando o terror que os "donos" do Mundo acentuam as desigualdades, impõem a obediência explorando a ignorância e o fanatismo dos povos, e mantêm o poder enriquecendo à custa do empobrecimento e da exploração da Humanidade.

Liberta-te dos grilhões do MEDO!

1 comentário:

Unknown disse...

Já várias vezes estive para fazer um comentário a este assunto, tão pertinente e tão actual, que colocaste no teu blog.
Faço-o agora porque tive a coragem para dizer aquilo que penso e sinto.
Ao olhar para a fotografia, deu-me um aperto enorme na garganta. Foi como se tivesse levado um soco no estômago e me fez pensar na verdadeira realidade de hoje em relação à corrupção, à ânsia do poder, à ambição do dinheiro a acções ilegais,...apoiadas pelas autoridades.
São verdades com as quais lidamos todos os dias e que muitos tentam combater, embora já se conheça “a priori” o fim.
Custa-me sentir o sofrimento dos outros mas, também sinto a existência da falta de coragem e audácia para soltarmos as amarras da ilusória segurança e comodidade em que vivemos e, não fazermos nada…

Esta imagem fez-me lembrar um filme fabuloso que vi há uns tempos atrás, baseado num livro de John Le Carré, “The Constant Gardener”.
É um filme cuja acção não é linear, pois trata da actuação ilegal de grandes empresas farmacêuticas em África, mais especificamente no Quénia, usando a população local como cobaia para testar uma nova vacina, cuja fórmula ainda não estava acertada e que causava inúmeras mortes, das quais não havia registo oficial. África, surge como um continente maldito, o “terceiro mundo”, permanentemente colonizado, transformando-se a antiga colonização política numa neocolonização económica; um mundo de conveniências e interesses, comandado pelo dinheiro e pelo poder sujo entre os poderosos que exploram implacavelmente os indefesos e as populações que vivem mergulhadas na miséria.

Por tudo isto acho que estamos a deixar transformar as nossas vidas pela podridão da política… Acho que somos um falhanço como civilização que se acomodou, vivendo numa "Paz Podre"...
A única coisa, verdadeiramente importante é que, a cada pessoa que surja à nossa frente e nos estende a mão, vejamos nela um ser que pede ajuda, alguém que precisa e merece ser ajudado…
Vamos fazer algo que fique para a posteridade...
Vamos construir uma ponte entre os dois mundos...

Um grande abraço para ti, meu amigo, e obrigada por teres tocado neste assunto, o qual demonstra a tua grande sensibilidade.
Alexandra