quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ruína de Mim



Estou cego de um olho
E não consigo ver do outro.

Tenho a minha vista toldada!

Sinto o peito esmagado
Por uma liberdade irreal.

Tenho a minha vida arruinada!

Abro a boca em desespero
Tentando absorver a eternidade.

Tenho a minha vida estrangulada!

4 comentários:

Anónimo disse...

ora bem...
cegos de um olho todos nós somos...
se não vês do outro ainda te sobra um....
e não achas que é querer demasiado, absorver a eternidade?
estabelece metas mais curtas e, pouco a pouco, chegarás mais longe.
beijo

António Sabão disse...

Foda-se!!!!
Que cena mais marada!

Abraço, jovem!

Anónimo disse...

experimenta saborear a eternidade :)
nao estrangulas e sabe melhor :))

bom fds

Shandy disse...

Se a cegueira do "Eu poético" responde a do cadro que ilustra texto, entón estamos fodidos, ao menos por un tempo. Tal vez ese sentimento precisa de certa "cegueira". O voso Pessoa apuntaba (parafraseo): que o amor romático é un camiño de desilusión e que só amamos a idea que nos facemos de alguén.
O voso portugués sempre mete o dedo no ollo. Pero en fin, hay que ser un pouco "cortos" de vista.

Despois de enredar un pouco neste teu blog, paréceme intresante.

Saúdos