Corpo,
Como um mapa sagrado,
Em ti desenho o pecado.
Escrevo o mundo no meu
Corpo,
Com um toque divino,
Faço da pele o destino.
Sente nas mãos este meu
Corpo,
Uma estátua ardente,
E a cada toque teu,
Até a passerelle devagar
Se vai abrir por ti,
E toda a música que ouvires
Irá ser por existires
Sempre que digo:
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo,
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo.
Leva o meu
Corpo,
Por um momento eterno,
Fazes-me a vida um inferno.
Escondo um louco no meu
Corpo,
Um infinito prazer,
Por isso: "Qu'est-ce qu'on va faire?".
Só tenho tempo para o meu Corpo,
Como uma sombra inquieta,
E nessa voz discreta,
Até a passerelle devagar
Se vai abrir por ti,
E toda a música que ouvires
Irá ser por existires
Sempre que digo:
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo,
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo.
Letra: Pedro Abrunhosa
Intérpretes: Pedro Abrunhosa e Lenine
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