segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Epílogo
Um homem não tem todas as mulheres do mundo, mas deve esforçar-se.
...e eu acrescento e vice-versa.
Jorge Amado
...e eu acrescento e vice-versa.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Interregno
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Desafio
O meu amigo Jorge Seabra desafiou os leitores deste blog, num comentário ao post anterior, a descobrir a autoria de uma determinada letra de uma canção.
Gostei da letra e, para lhe dar visibilidade ao desafio, resolvi colocá-lo num novo post.
Quem será capaz de adivinhar a autoria desta letra?
I ain’t got no one to love me
I ain’t got nowhere to go
‘Cause you’ve just turned my life to pieces
I go whistling down the road
I ain’t got no one to help me
I’ve got to carry all my load
But I don’t mind, it doesn’t matter
‘Cause my baby, I go whistling down the road
Standing on the shores of nothing
I’ve got to tell you, so you know
I go whistling down the road
I don’t need no one to tell me
Where eternity will go
I don’t need no comprehension
‘Cause my baby, I go whistling down the road
Gostei da letra e, para lhe dar visibilidade ao desafio, resolvi colocá-lo num novo post.
Quem será capaz de adivinhar a autoria desta letra?
I ain’t got no one to love me
I ain’t got nowhere to go
‘Cause you’ve just turned my life to pieces
I go whistling down the road
I ain’t got no one to help me
I’ve got to carry all my load
But I don’t mind, it doesn’t matter
‘Cause my baby, I go whistling down the road
Standing on the shores of nothing
I’ve got to tell you, so you know
I go whistling down the road
I don’t need no one to tell me
Where eternity will go
I don’t need no comprehension
‘Cause my baby, I go whistling down the road
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Stairway to Heaven
There's a lady who's sure
All that glitters is gold
And she's buying a stairway to heaven
When she gets there she knows
If the stores are all closed
With a word she can get what she came for
And she's buying a stairway to heaven
There's a sign on the wall
But she wants to be sure
'Cause you know sometimes words have two meanings
In a tree by the brook
There's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven
It makes me wonder
There's a feeling I get
When I look to the west
and my spirit is crying for leaving
In my thoughts I have seen
Rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking
And it makes me wonder
And it's whispered that soon
If we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn
For those who stand long
And the forest will echo with laughter
If there's a bustle in your hedgerow
Don't be alarmed now
It's just a spring clean for the May queen
Yes there are two paths you can go by
But in the long run
There's still time to change the road you're on
And it makes me wonder
Your head is humming and it won't go
In case you don't know
The piper's calling you to join him
Dear lady can you hear the wind blow
And did you know
Your stairway lies on the whisperin' wind
And as we wind on down the road
Our shadows taller than our souls
There walks a lady we all know
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold
And if you listen very hard
The tune will come to you at last
When all are one and one is all
To be a rock and not to roll
And she's buying a stairway to heaven...
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Marés
A vida é como uma maré.
Vai e vem...
Sobe e desce...
Tão depressa estás em baixo,
Como estás na crista da onda.
As marés dependem da Lua.
Umas vezes a Lua ajuda...
Outras... Desajuda.
A maré não está sempre a subir.
Falta-lhe o fôlego, tem de baixar,
Para de novo voltar a subir.
Vai e vem...
Sobe e desce...
Tão depressa estás em baixo,
Como estás na crista da onda.
As marés dependem da Lua.
Umas vezes a Lua ajuda...
Outras... Desajuda.
A maré não está sempre a subir.
Falta-lhe o fôlego, tem de baixar,
Para de novo voltar a subir.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Feios, Porcos e Maus!
I can't get no satisfaction,
I can't get no satisfaction.
'Cause I try and I try and I try and I try.
I can't get no, I can't get no.
When I'm drivin' in my car
and a man comes on the radio
and he's tellin' me more and more
useless information
supposed to misfire my imagination.
I can't get no, oh no no no.
Hey hey hey, that's what I say.
I can't get no satisfaction,
I can't get no satisfaction.
'Cause I try and I try and I try and I try.
I can't get no, I can't get no.
When I'm watchin' my TV
and a man comes on to tell me
how white my shirts can be.
Well he can't be a man 'cause he doesn't smoke
the same cigarrettes as me.
I can't get no, oh no no no.
Hey hey hey, that's what I say.
I can't get no satisfaction,
I can't get no girl reaction.
'Cause I try and I try and I try and I try.
I can't get no, I can't get no.
When I'm ridin' round the world
and I'm doin' this and I'm signing that
and I'm tryin' to make some girl
who tells me baby better come back later next week
'cause you see I'm on losing streak.
I can't get no, oh no no no.
Hey hey hey, that's what I say.
I can't get no, I can't get no,
I can't get no satisfaction,
no satisfaction, no satisfaction, no satisfaction.
Alguém consegue? Eu não!
Sai um coelho assado
Não, não se trata de vender gato por lebre, foi apenas o meu gato que encontrou a porta do micro-ondas aberta e resolveu experimentar.
Não foi lá metido, foi mesmo ele que se enfiou no micro-ondas, mas cuidado que em tempo de crise nunca se sabe...
O bicho está com um ar muito comprometido, o que será que lhe passou pela cabeça? Será um gato socrático? Será que o micro-ondas é um bom local de reflexão? Só me faltava essa. Pró outro, pró primeiro, sempre posso oferecer-lhe um frasco de cicuta no Natal, pode ser que siga o exemplo do sábio.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Manuel de Oliveira: 100 Anos
Manuel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto, a 12 de Dezembro de 1908, no seio de uma família da burguesia industrial.
Manuel de Oliveira completa hoje 100 anos de idade. Cruzei-me recentemente com ele algumas vezes no centro da nossa cidade. Não pude deixar de ficar admirado com a sua jovialidade e frescura. O génio não tem idade e Manuel de Oliveira ganhou o direito à imortalidade por mérito próprio.
A sua obra cinematográfica pode ser polémica, pode gerar polémica, mas é incontornável, não só no nosso país como à escala mundial.
Parabéns Manuel de Oliveira!
Ganda MOCA!!!
Um koala estava sentado numa árvore, fumando um charro...
Uma lagartixa que passava, olhou para cima e disse:
- Hei, koala... tá tudo bem? O que estás a fazer?
O koala disse:
- Curtindo uma broca. Sobe, pá...
A lagartixa subiu na árvore e sentou-se ao lado do koala, curtindo alguns charros. Após algum tempo, a lagartixa disse:
- Porra, Koala, tenho a boca seca, vou beber água ao rio....
A lagartixa, desorientada com o fumo, inclinou-se muito e caiu directamente no rio.
Um jacaré, quando a viu cair, nadou até ela, ajudando-a a subir p'rá margem.
Depois, perguntou:
- Então, lagartixa? O que aconteceu?
A lagartixa explicou que ela estava curtindo umas brocas com o koala numa árvore, ficou azambuada e caiu no rio.
O jacaré disse que ia verificar esta história e, entrando na floresta, encontrou o koala sentado num galho, ganzado de todo.
O jacaré olhou para cima e disse:
- Ei! Ó tu aí em cima!
O koala olhou para baixo e disse:
PUTA-QUE-PARIU, lagartixa! Quanta água é que tu bebeste?!!
Uma lagartixa que passava, olhou para cima e disse:
- Hei, koala... tá tudo bem? O que estás a fazer?
O koala disse:
- Curtindo uma broca. Sobe, pá...
A lagartixa subiu na árvore e sentou-se ao lado do koala, curtindo alguns charros. Após algum tempo, a lagartixa disse:
- Porra, Koala, tenho a boca seca, vou beber água ao rio....
A lagartixa, desorientada com o fumo, inclinou-se muito e caiu directamente no rio.
Um jacaré, quando a viu cair, nadou até ela, ajudando-a a subir p'rá margem.
Depois, perguntou:
- Então, lagartixa? O que aconteceu?
A lagartixa explicou que ela estava curtindo umas brocas com o koala numa árvore, ficou azambuada e caiu no rio.
O jacaré disse que ia verificar esta história e, entrando na floresta, encontrou o koala sentado num galho, ganzado de todo.
O jacaré olhou para cima e disse:
- Ei! Ó tu aí em cima!
O koala olhou para baixo e disse:
PUTA-QUE-PARIU, lagartixa! Quanta água é que tu bebeste?!!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Quando me Amei de Verdade
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!
Charlie Chaplin
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Abalados pela barbárie da II Guerra Mundial e desejosos de construir um Mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós II Guerra Mundial, liderados por URSS e EUA, estabeleceram na conferência de Yalta, na Inglaterra, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que incentivasse negociações sobre conflitos internacionais (ONU), com a finalidade de evitar guerras e promover a paz e a democracia e o fortalecimento dos Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano, etc. Neste documento são delineados os direitos humanos básicos.
Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, continua a ser amplamente citado internacionalmente por estudiosos, advogados, constitucionalistas e defensores dos direitos humanos e da igualdade entre os povos e as diferentes raças.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os Povos e todas as Nações, com o objectivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tenha sempre em mente esta Declaração e se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adopção de medidas progressistas de carácter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efectiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
"O Natal que eu quero", por Daniel Sampaio (mais uma opinião sobre professores)
Ninguém me pediu opinião, eu sei. Na escola é costume não ligar muito ao que pensam os alunos. Mas eu gramo a escola, gosto dos meus amigos e há uma data de professores que até são fixes.Ando no 8.º, tenho bué de disciplinas, algumas não dá para entender. Estudo acompanhado para um gajo de 14 anos? Formação Cívica? Não percebo bem, é uma coisa de 90 minutos por semana em que o stôr, que é o director de turma (nós dizemos DT), está sempre a mandar vir, a dizer para nos portarmos bem. Da Matemática não me apetece falar, o stôr tem pouca pachorra para tirar dúvidas. História é um bocado seca e percebo mal o livro, faço confusão porque não contam a vida dos reis como o meu avô me explicava, por isso estudo para os testes e depois esqueço tudo.Não, não pensem que venho aqui criticar a escola, já disse que gosto de lá andar. O problema é que aquilo anda mesmo esquisito, podem crer. Já o ano passado os stôres andavam às turras com a ministra e apareciam nas aulas chateados, um gajo mandava uma boca e levava logo um sermão, às vezes diziam mesmo para nos queixarmos à ministra, como se chibar fosse coisa que desse jeito. Mas este ano está bem pior: falamos com os professores nos intervalos, "olá, stôr!" e eles andam mesmo tristes, a minha stôra de Inglês, que eu curto bué, diz que está "desmotivada" e que está farta de grelhas de avaliação e de pensar em objectivos. Eu de grelhas não percebo nada e, quanto aos objectivos, os meus são divertir-me uma beca e passar o ano, não quero mesmo ficar para trás porque os meus pais dão-me nas orelhas e fico sem os meus amigos, que é uma das coisas porreiras que a escola tem.Por isso peço a todos que se entendam. Ver os professores aos berros na rua é uma coisa que eu compreendo, têm todo o direito porque nós às vezes também andamos, o problema é que assim ainda há menos gente a preocupar-se connosco. Os nossos pais não têm tempo, andam sempre a trabalhar e ficam descansados porque estamos na escola a aprender e a lutar pelo nosso futuro, mas agora a coisa está preta, os nossos stôres estão cansados, o que é mau para nós: quem nos ajuda quando estamos aflitos? Eu sempre contei com um ou dois dos meus stôres, o ano passado quando me achava um monstro (cheio de borbulhas e a sentir que as miúdas não olhavam para mim) foi a stôra de Português que me chamou no fim da aula e conversou comigo, bastou ela ouvir com atenção e dizer que compreendia o que eu sentia para me sentir muito melhor. E quando o Tavares disse que se ia matar porque a rapariga com quem andava foi vista a curtir com um gajo qualquer, foi o nosso DT que falou com ele e lhe arranjou uma consulta no psicólogo.Não percebo nada da guerra dos professores, só sei que deve ser justa porque eles esforçam-se muito, já pensaram no que é aturar a malta, sobretudo alguns que só querem fazer porcaria, põem-se aos berros nas aulas e não obedecem, às vezes até palavrões dizem para os stôres? Muitos de nós querem aprender, mas o barulho é grande e há muita confusão, há lá gajos, repetentes e isso, que só lá estão porque são obrigados, depois há outros que são de fora e não percebem bem português, outros ainda têm problemas em casa e passam mal, a Vanessa que tem um pai alcoólico e que chora quase todos os dias ainda por cima foi empurrada na aula por um colega que só lá está a armar confusão... o DT disse que nós devíamos ser responsáveis e que tínhamos de acabar com isso, mas eu acho que a ministra devia era dar força aos professores para serem melhores, o meu pai diz que ela às vezes está certa mas eu não concordo, se vejo todos, mesmo todos os stôres da minha escola contra ela devem ter razão, os professores às vezes erram mas são importantes para nós, precisamos de estudar para ver se nos livramos do desemprego, isso é que é verdade!Por isso espalhem este mail, façam forward para quem quiserem. Digam aos que mandam para terminarem com as discussões que já estamos fartos e como na minha escola somos todos contra isso dos ovos (uma estupidez), digam à ministra e aos sindicatos que já chega! Façam uma escola melhor, ajudem os professores a resolver todos os problemas das aulas (ninguém pode fazer isso em vez dos stôres) e arranjem maneira de nós aprendermos mais, para ver se percebemos melhor o mundo e nos safamos, o que está a ser difícil.
Daniel Sampaio. "O Natal que eu quero". Público (revista "Pública"), 30.Novembro.2008.
domingo, 7 de dezembro de 2008
O Dia Seguinte
De um amigo recebi um email elucidativo.
Embora não concorde totalmente com o que diz resolvi publicá-lo para lançar a discussão, não sem antes fazer uma nota prévia.
Não pense a ministra que nos desarma ou ilude, nós continuamos unidos e se os sindicatos não fizerem o que os Professores pretendem, a revisão do ECD e a suspensão deste modelo de avaliação da Dona Maria de Lurdes, no qual nem ela mesmo já acredita, os Professores saberão dar a resposta adequada, como já o fizeram no passado recente. Nós não contamos com os políticos, viu-se o comportamento repugnante de um significativo número de deputados que faltou à votação quando este assunto esteve recentemente em discussão na Assembleia da República. Os Professores contam somente consigo próprios e com a sua dignidade profissional.
Diz-se que o Natal é quando um homem quiser, mas eu dispenso os rebuçados, quando entro numa luta é para a levar até ao fim e não para cedências estratégicas. Acima de tudo a frontalidade. Olhar olhos nos olhos o inimigo e partir para a luta sem medo, convictos da razão que nos assiste. Recuso o jogo político-partidário. A minha luta, a luta dos Professores, é uma luta pela dignidade de uma profissão digna, não para jogos de bastidores levados a cabo pela casta político-partidária.
Deixem-se de tretas, os Professores nunca se deixarão instrumentalizar pela demagogia político-partidária, venha ela de onde vier, quando o que está em causa é a dignidade da sua profissão e o seu direito de, como cidadãos livres, exercerem a cidadania.
Nunca concordei com a ideia peregrina de greves regionais, compreendo os objectivos, que são tornar mais visível a luta dos Professores, pois em vez de se falar nesta causa um dia, fala-se em três. A luta dos Professores não é uma luta para os média, mas sim pela dignidade de uma profissão, por isso não podemos recuar, nem desperdiçar forças. A luta é para ir até ao fim, não para andarmos em aventuras de lana caprina, nem servir de folclore mediático
Deixo-vos aqui a posição do meu amigo Jorge S que, segundo espero, lance alguma polémica e discussão sobre este assunto.
--------------------------------------
AFINAL TANTA COISA, ESTE MARMELO APANHA-SE NA ALTA RODA DOS JORNAIS E TELEVISÃO E RECUA. ENTÃO NÃO ERA PARA IR ATÉ AO FIM, DEMITIR A MINISTRA E NEGOCIAR A REVISÃO DO ECD COM TODOS OS PONTOS NOS IS? NUNCA MAIS FAÇO GREVE NA VIDA! SINTO-ME TRAÍDO, MANIPULADO, E ACABO POR DAR RAZÃO AOS TINHOSOS QUE VINHAM COMENTAR NO PÚBLICO, DIZENDO QUE OS PROFES ANDAVAM A REBOQUE DA CGTP. TANTA LUTA PARA NADA, SE CONSEGUIRMOS CHEGAR À REFORMA COM UM MÍNIMO DE LUCIDEZ E FORÇA NAS PERNAS VAI SER PARA IR VER JOGAR À SUECA NO JARDIM DE S. LÁZARO, AO CAFÉ DA ESQUINA PARA FICAR UMA TARDE INTEIRA A LER O JORNAL E A BEBER UM CARIOCA DE CEVADA, CRAVAR AOS FILHOS DINHEIRO PARA ÓCULOS, DENTADURAS POSTIÇAS E MEDICAMENTOS, E COM UM BOCADO DE SORTE IR UMA VEZ POR ANO, DE CAMIONETA, A SANTIAGO DE COMPOSTELA "À CUSTA" DO PRESIDENTE DA CÂMARA. PORCA MISÉRIA!
Embora não concorde totalmente com o que diz resolvi publicá-lo para lançar a discussão, não sem antes fazer uma nota prévia.
Não pense a ministra que nos desarma ou ilude, nós continuamos unidos e se os sindicatos não fizerem o que os Professores pretendem, a revisão do ECD e a suspensão deste modelo de avaliação da Dona Maria de Lurdes, no qual nem ela mesmo já acredita, os Professores saberão dar a resposta adequada, como já o fizeram no passado recente. Nós não contamos com os políticos, viu-se o comportamento repugnante de um significativo número de deputados que faltou à votação quando este assunto esteve recentemente em discussão na Assembleia da República. Os Professores contam somente consigo próprios e com a sua dignidade profissional.
Diz-se que o Natal é quando um homem quiser, mas eu dispenso os rebuçados, quando entro numa luta é para a levar até ao fim e não para cedências estratégicas. Acima de tudo a frontalidade. Olhar olhos nos olhos o inimigo e partir para a luta sem medo, convictos da razão que nos assiste. Recuso o jogo político-partidário. A minha luta, a luta dos Professores, é uma luta pela dignidade de uma profissão digna, não para jogos de bastidores levados a cabo pela casta político-partidária.
Deixem-se de tretas, os Professores nunca se deixarão instrumentalizar pela demagogia político-partidária, venha ela de onde vier, quando o que está em causa é a dignidade da sua profissão e o seu direito de, como cidadãos livres, exercerem a cidadania.
Nunca concordei com a ideia peregrina de greves regionais, compreendo os objectivos, que são tornar mais visível a luta dos Professores, pois em vez de se falar nesta causa um dia, fala-se em três. A luta dos Professores não é uma luta para os média, mas sim pela dignidade de uma profissão, por isso não podemos recuar, nem desperdiçar forças. A luta é para ir até ao fim, não para andarmos em aventuras de lana caprina, nem servir de folclore mediático
Deixo-vos aqui a posição do meu amigo Jorge S que, segundo espero, lance alguma polémica e discussão sobre este assunto.
--------------------------------------
AFINAL TANTA COISA, ESTE MARMELO APANHA-SE NA ALTA RODA DOS JORNAIS E TELEVISÃO E RECUA. ENTÃO NÃO ERA PARA IR ATÉ AO FIM, DEMITIR A MINISTRA E NEGOCIAR A REVISÃO DO ECD COM TODOS OS PONTOS NOS IS? NUNCA MAIS FAÇO GREVE NA VIDA! SINTO-ME TRAÍDO, MANIPULADO, E ACABO POR DAR RAZÃO AOS TINHOSOS QUE VINHAM COMENTAR NO PÚBLICO, DIZENDO QUE OS PROFES ANDAVAM A REBOQUE DA CGTP. TANTA LUTA PARA NADA, SE CONSEGUIRMOS CHEGAR À REFORMA COM UM MÍNIMO DE LUCIDEZ E FORÇA NAS PERNAS VAI SER PARA IR VER JOGAR À SUECA NO JARDIM DE S. LÁZARO, AO CAFÉ DA ESQUINA PARA FICAR UMA TARDE INTEIRA A LER O JORNAL E A BEBER UM CARIOCA DE CEVADA, CRAVAR AOS FILHOS DINHEIRO PARA ÓCULOS, DENTADURAS POSTIÇAS E MEDICAMENTOS, E COM UM BOCADO DE SORTE IR UMA VEZ POR ANO, DE CAMIONETA, A SANTIAGO DE COMPOSTELA "À CUSTA" DO PRESIDENTE DA CÂMARA. PORCA MISÉRIA!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Greve Nacional de Professores
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Silêncio
O silêncio é o meu caminho.
Cá dentro um grito ensurdecedor, lá fora um muro de silêncio.
A minha vida desenrola-se no fio da navalha, para lá do horizonte do razoável.
A minha vida é uma contradição.
A minha vida é sempre aquela pequena coisa que ficou por fazer. É estar aquém do além, ou além do aquém.
A minha vida é a oportunidade perdida. O tudo ou o nada, não tenho meio termo. Sei o que quero, mas não quero o que quero. Sei o que não quero, mas quero o que não quero.
A minha vida é um desperdício. Nunca devia ter existido, aliás estou convencido que não existo, pois só quem não existe se dá ao luxo de desperdiçar a vida.
No fim do caminho fica o grito, aquele que não se consegue gritar.
Um grito de silêncio! Ensurdecedor!
Cá dentro um grito ensurdecedor, lá fora um muro de silêncio.
A minha vida desenrola-se no fio da navalha, para lá do horizonte do razoável.
A minha vida é uma contradição.
A minha vida é sempre aquela pequena coisa que ficou por fazer. É estar aquém do além, ou além do aquém.
A minha vida é a oportunidade perdida. O tudo ou o nada, não tenho meio termo. Sei o que quero, mas não quero o que quero. Sei o que não quero, mas quero o que não quero.
A minha vida é um desperdício. Nunca devia ter existido, aliás estou convencido que não existo, pois só quem não existe se dá ao luxo de desperdiçar a vida.
No fim do caminho fica o grito, aquele que não se consegue gritar.
Um grito de silêncio! Ensurdecedor!
domingo, 23 de novembro de 2008
Luís Veiga Leitão
Deixo-vos aqui uma bela quadro retirada de um pequeno poema escrito, nos anos 50, nos calabouços da PIDE, por Luís Veiga Leitão.
É certo que ao truncar o poema permito milhares de interpretações, por isso lanço aqui um desafio, prometendo que dentro de alguns dias publicarei o poema na íntegra.
O desafio é, a quem ou a quê terá dedicado Luís Veiga Leitão o poema que começa com esta quadra:
Nesta parede que me veste
da cabeça aos pés, inteira,
bem hajas companheira,
as viagens que me deste.
É certo que ao truncar o poema permito milhares de interpretações, por isso lanço aqui um desafio, prometendo que dentro de alguns dias publicarei o poema na íntegra.
O desafio é, a quem ou a quê terá dedicado Luís Veiga Leitão o poema que começa com esta quadra:
Nesta parede que me veste
da cabeça aos pés, inteira,
bem hajas companheira,
as viagens que me deste.
Vilancete
De dia, penteio a minha dor
À noite, lavo as minhas mágoas
Da luz líquida dos teus olhos
Fiz o meu espelho de água:
De dia, penteio a minha dor
À noite, lavo as minhas mágoas
À noite, lavo as minhas mágoas
Da luz líquida dos teus olhos
Fiz o meu espelho de água:
De dia, penteio a minha dor
À noite, lavo as minhas mágoas
Luís Veiga Leitão/87
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Dia P
Amanhã, 15 de Novembro é o dia P de Professor.
Amanhã não existe a estrutura sindical que, com a sua logística, tem capacidade para mobilização dos Professores e usando-a, e bem, conseguiu mobilizar 120 mil professores para a Manifestação Nacional de Professores do passado dia 8 do corrente.
Amanhã é necessário que todos os professores demonstrem o seu direito à indignação e a sua recusa em, individual ou colectivamente, demonstrarem o seu real repúdio pelos atentados à educação e à carreira docente que o actual Ministério da Educação e Governo teimam em querer concretizar.
Amanhã é dia de sacrifício e de luta.
Amanhã todos temos a obrigação de estar presentes e dizer claramente NÃO a esta política educativa.
Amanhã é dia de todos os professores demonstrarem a sua cidadania.
Amanhã é dia de revolta.
Amanhã não existe a estrutura sindical que, com a sua logística, tem capacidade para mobilização dos Professores e usando-a, e bem, conseguiu mobilizar 120 mil professores para a Manifestação Nacional de Professores do passado dia 8 do corrente.
Amanhã é necessário que todos os professores demonstrem o seu direito à indignação e a sua recusa em, individual ou colectivamente, demonstrarem o seu real repúdio pelos atentados à educação e à carreira docente que o actual Ministério da Educação e Governo teimam em querer concretizar.
Amanhã é dia de sacrifício e de luta.
Amanhã todos temos a obrigação de estar presentes e dizer claramente NÃO a esta política educativa.
Amanhã é dia de todos os professores demonstrarem a sua cidadania.
Amanhã é dia de revolta.
- Depois de amanhã é dia de continuar a luta nas escolas!
- Contra o ECD!
- Contra este modelo de avaliação da carreira docente!
- Pela qualidade do ensino em Portugal!
- Pelo diálogo e pela firmeza!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
O Rei vai Nu
Ouvi esta manhã no noticiário que o Senhor José Sócrates afirmou que os Professores não querem ser avaliados.
Fiquei estupefacto. O rei da demagogia e do populismo serôdio, o príncipe da casta política, tenta atirar com poeira para os olhos dos Portugueses. Já não bastava termos de aturar uma Dona Maria de Lurdes que, completamente baralhada das ideias pede, em plena Assembleia da República, desculpa aos Professores, mas nada faz para emendar o seu erro. Sim porque só se pede desculpa quando se reconhece que se errou e as desculpas servem para emendar o erro, não para o acentuar.
Quem não quer ser avaliado é o senhor engenheiro de pacotilha, cuja licenciatura já foi amplamente glosada a seu tempo.
Os Professores nunca disseram que não queriam ser avaliados, bem pelo contrário, querem sim uma avaliação testada no terreno, desburocratizada, justa, equilibrada, objectiva, formativa e que acrescente algo à qualidade do ensino. Nada disto é o que está descrito no actual diploma sobre a avaliação dos Professores.
Os Professores querem ser parte activa e não agentes passivos da avaliação. Os Professores querem ser cidadãos.
Os Professores lutam por um Estatuto da Carreira Docente que dignifique a profissão docente. Lutam por uma avaliação honesta porque despida de factores subjectivos tanto quanto possível e regida por princípios pedagógicos e científicos e não economicistas. Lutam por uma escola apetrechada e equipada para os novos desafios do desenvolvimento. Lutam por uma Escola que ande à frente e não a reboque da sociedade. Lutam pela melhoria da qualidade do ensino em geral e pela formação de cidadãos, não de seres acríticos e facilmente manipuláveis pelo poder.
A ignorância e o obscurantismo tem os dias contados o futuro será dos que se orgulharão de ser cidadãos de corpo inteiro.
Este, ao contrário do outro Sócrates, só sabe que tudo sabe. Este é o protótipo da arrogância, da demagogia. Este usa a oratória de forma exímia com o fim último de politicamente enganar, ludibriar, tal como qualquer menino mimado que não gosta de ser contrariado, julga-se mais esperto do que os outros porque consegue que eles façam aquilo que ele pretende.
Não, o Senhor Sócrates não conseguirá continuar a enganar os Portugueses. Já dizia Churchill: "há quem consiga enganar muita gente durante muito tempo, mas ninguém consegue enganar toda a gente durante todo o tempo".
Já lá vejo ao longe o cavalo branco, em cima dele cavalga o rei mas, ao contrário do que pensa, o rei vai nu.
Fiquei estupefacto. O rei da demagogia e do populismo serôdio, o príncipe da casta política, tenta atirar com poeira para os olhos dos Portugueses. Já não bastava termos de aturar uma Dona Maria de Lurdes que, completamente baralhada das ideias pede, em plena Assembleia da República, desculpa aos Professores, mas nada faz para emendar o seu erro. Sim porque só se pede desculpa quando se reconhece que se errou e as desculpas servem para emendar o erro, não para o acentuar.
Quem não quer ser avaliado é o senhor engenheiro de pacotilha, cuja licenciatura já foi amplamente glosada a seu tempo.
Os Professores nunca disseram que não queriam ser avaliados, bem pelo contrário, querem sim uma avaliação testada no terreno, desburocratizada, justa, equilibrada, objectiva, formativa e que acrescente algo à qualidade do ensino. Nada disto é o que está descrito no actual diploma sobre a avaliação dos Professores.
Os Professores querem ser parte activa e não agentes passivos da avaliação. Os Professores querem ser cidadãos.
Os Professores lutam por um Estatuto da Carreira Docente que dignifique a profissão docente. Lutam por uma avaliação honesta porque despida de factores subjectivos tanto quanto possível e regida por princípios pedagógicos e científicos e não economicistas. Lutam por uma escola apetrechada e equipada para os novos desafios do desenvolvimento. Lutam por uma Escola que ande à frente e não a reboque da sociedade. Lutam pela melhoria da qualidade do ensino em geral e pela formação de cidadãos, não de seres acríticos e facilmente manipuláveis pelo poder.
A ignorância e o obscurantismo tem os dias contados o futuro será dos que se orgulharão de ser cidadãos de corpo inteiro.
Este, ao contrário do outro Sócrates, só sabe que tudo sabe. Este é o protótipo da arrogância, da demagogia. Este usa a oratória de forma exímia com o fim último de politicamente enganar, ludibriar, tal como qualquer menino mimado que não gosta de ser contrariado, julga-se mais esperto do que os outros porque consegue que eles façam aquilo que ele pretende.
Não, o Senhor Sócrates não conseguirá continuar a enganar os Portugueses. Já dizia Churchill: "há quem consiga enganar muita gente durante muito tempo, mas ninguém consegue enganar toda a gente durante todo o tempo".
Já lá vejo ao longe o cavalo branco, em cima dele cavalga o rei mas, ao contrário do que pensa, o rei vai nu.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Portofólios e Computadores, a "originalidade" Portuguesa - O ABISMO
No Chile, de onde foi importado o processo de avaliação dos professores, apregoado como um modelo original do Ministério da Educação, tal como o Magalhães, o tal computador "português", assim vão as coisas, mas nós por cá todos bem.
Portofólios a granel no Chile.
O Jump PC também podia chamar-se Colombo PC ou James Cook PC.
Agora comparem o Jump PC com o computador "português"... o Magalhães PC.
Como diz um amigo meu isto é só a cor do horto gráfico.
Depois disto só mesmo o ABISMO
Portofólios a granel no Chile.
O Jump PC também podia chamar-se Colombo PC ou James Cook PC.
Agora comparem o Jump PC com o computador "português"... o Magalhães PC.
Como diz um amigo meu isto é só a cor do horto gráfico.
Depois disto só mesmo o ABISMO
domingo, 9 de novembro de 2008
Depois da Euforia
Acabada a manifestação de ontem, outra se avizinha: a do dia 15 de Novembro. Nesta os professores devem, tal com na de 8 de Novembro, comparecer em força. Não podemos deixar que os argumentos demagógicos de manipulação político-sindical colham adeptos junto da opinião pública.
A luta dos Professores extrapola largamente a luta político-sindical que o Governo pretende explorar. Isso é conversa de políticos e da casta política e é usada normalmente por ambas as partes. É uma espécie de jogos florais da dialéctica político partidária.
A luta dos professores é uma luta pela qualidade do ensino e não a de se colocarem ao serviço de organismos político-partidários, sejam eles quais forem. É preciso separar as águas. São bem-vindos todos os apoios à luta dos professores, mas bem-vindos não quer dizer que os Professores se deixem manipular ou se encontrem ao serviço daqueles.
É preciso desmascarar a mensagem demagógica que a Dona Maria de Lurdes tentou passar para a opinião pública.
Uma reforma, seja ela qual for, deve ser pensada. Pensada e elaborada com aqueles a que se destina e que a vão aplicar.
Ninguém pode ser avaliador à força. Não é verdade que as escolas não estejam atafulhadas de burocracia inútil. Não é totalmente verdade que sejam os agora designados pela Dona Maria de Lurdes de professores séniores que estejam a avaliar os, provavelmente, professores júniores.
Não tenho dúvidas de que, para bem da qualidade do ensino, seja necessária uma profunda reforma. Uma reforma negociada directamente com os professores, testada nas escolas e com os professores, para evitar ao máximo as injustiças que uma nova estruturação de carreira e um novo processo de avaliação trará. Não sou defensor de uma avaliação externa, mas sim de uma avaliação interna feita por aqueles que querem avaliar e não por avaliadores feitos à pressa, que não têm vocação para avaliar os colegas nem o pretendem fazer, isto apesar das lavagens ao cérebro a que os professores avaliadores têm estado sujeitos nos últimos meses, com sessões intensivas de formação "colada a cuspe", com se fosse possível mudar mentalidades e criar, como que por geração espontânea, milhares de avaliadores que não o querem ser.
Qualquer professor está habituado a avaliar, por isso sabe bem quais as dificuldades da avaliação e o seu carácter subjectivo. Por isso sabe que o processo de avaliação deve ser perfeitamente amadurecido e testado. Não são necessárias pressas. A pressa é inimiga da perfeição. Uma avaliação numa fase de transição deve, sem sombra de dúvida, ser formativa nunca punitiva. Não é ameaçando com o quadro de indisponíveis, ou mesmo o desemprego, milhares de professores em fim de carreira que o Ministério vai arranjar aliados. Não é excluindo do processo de avaliadores milhares de professores competentes simplesmente porque são ligeiramente mais novos. Não é colocando professores de EVT a avaliar professores de Educação Musical, professores de História a avaliar professores de Geografia, professores de Ciências a avaliar professores de Matemática e outras aberrações no género.
Em primeiro lugar deve ser criado o perfil do avaliador, o qual deverá ser exaustivo a definir competências pedagógicas, científicas e humanas do avaliador; testar as competências do pretenso avaliador, que deverá ser voluntário e baseado em critérios de qualidade pessoal, humana, pedagógica e científica e não baseado no pressuposto de que a idade e a experiência são suficientes para fazer professores capazes de avaliar outros professores. A experiência é sem dúvida um critério importante, mas não pode ser o mais importantes, nem muito menos o único. Não estamos na Pré-História.
Não é verdade, pelo menos totalmente verdade, que sejam os eufemisticamente tratados agora por professores séniores que avaliam os agora ditos professores júniores. Muitos séniores são avaliados por colegas mais novos, com menos anos de serviço e, portanto, na lógica da Dona Maria de Lurdes com menos experiência. Passo a explicar: tiveram acesso à carreira de Professor Titular (agora designados pela Dona Maria de Lurdes por professores séniores!... Provavelmente vão passar a ter desconto nos passes sociais e nas visitas a museus!!??...), os professores que se encontravam, na altura, nos 8º, 9º e 10º escalões.
Os que se encontravam no 10º escalão passavam automaticamente a professores titulares desde que tivessem determinada pontuação relativa aos cargos desempenhados nos últimos 7 anos. Na prática todos passaram à categoria de Professor Titular, pois mesmos os poucos que não atingiram aquela pontuação acabaram por ser integrados na nova carreira, pois não fazia sentido que professores que já se encontravam no topo da carreira não fossem considerados Professores Titulares.
Os professores dos antigos 8º e 9º escalões podiam concorrer àquela categoria desde que tivessem determinada pontuação (superior à dos que se encontravam no 10º escalão) e desde que houvesse vagas, as quais eram estabelecidas pelo Ministério para cada escola. Muitos professores dos 8º e 9ºescalões optaram por não concorrer, porque pretendiam principalmente dar aulas em vez de avaliar os colegas (grande parte destes ficaram duplamente prejudicados, não ascenderam à categoria de Professor titular e, mais tarde, por falta de professores titulares suficientes para avaliação dos colegas do respectivo Departamento Curricular, foram obrigados, ou são obrigados, a ir avaliar, aquilo de que, por vontade própria, tinham abdicado com prejuízo da própria carreira. Depois há aqueles que concorreram e tinham pontuações superiores às exigidas, mas não ascenderam à categoria de Professor Titular, porque o Ministério estabeleceu cotas e portanto só um determinado número de professores podia ascender àquela categoria. Por outro lado, em alguns Departamentos Curriculares, por falta de candidatos que cumprissem as exigências do Ministério, ficaram como Professores Titulares colegas que tinham pontuações muito inferiores às exigidas.
Portanto a confusão e o factor sorte e arbitrário foi o que reinou. Uns ficaram Titulares porque o números de vagas (cotas), [já agora talvez a Dona Maria de Lurdes em conversa de café use a terminologia professor cota em vez de professor sénior], o permitiu, independentemente das opções obtidas, enquanto que outros se viram excluídos, apesar de reunirem as condições exigidas, porque tiveram o azar de estar colocados numa escola onde as vagas o não permitiram, mas se estivessem na escola vizinha já teriam sido "elevados" à categoria de Professor Titular.
As escolas estão de facto atafulhadas em burocracia, basta passar umas horitas numa qualquer escola para perceber este facto. Se a Dona Maria de Lurdes sabe deste facto, como o afirmou ontem frente às câmaras de televisão e diz que a culpa é das escolas e dos seus órgãos de gestão, esquecendo que os órgãos de gestão estão a tentar cumprir as directivas vindas directamente do ministério ou dos seus órgãos intermédios. Mas se sabe e não pretende usar de demagogia, porque será que nada faz para esclarecer a situação, para normalizar o funcionamento das escolas? Porque aparece com o argumento da autonomia das escolas, quando a autonomia que as escolas têm só serve para aligeirar as responsabilidades do próprio Ministério e, portanto, para arranjar bodes expiatórios, justificações para o fracasso e a incompetência do próprio Ministério, porque quando é de facto necessária autonomia ela nunca é concedida ou reconhecida?
Os professores estiveram 2/3 anos com a progressão na carreira congelada e a nova carreira docente estabelecida no novo ECD ignorou completamente, o tempo perdido pela maioria dos professores, "esquecendo-se" de os integrar na carreira antes de introduzir uma nova, quando ainda por cima os professores nem pediam efeitos retroactivos, apenas que lhes fosse considerando o tempo de serviço prestado de forma a serem colocados no escalão a que tinham direito.
Atropelos aos mais elementares direitos dos Professores, prepotência, autismo e demagogia é o apanágio dos diversos Ministérios da Educação, e não só deste em particular, entenda-se.
Pela revisão séria do ECD, pela instituição de um regime justo e equilibrado de avaliação, não pela imposição de modelos caducos, terceiro-mundistas que, tal como o Magalhães, se arvoram em originais e nacionalistas!
Por uma eficaz luta contra o abandono escolar sem penalização dos professores, pois a responsabilidade destes não é nenhuma. Não será que o problema da educação ultrapassa largamente o da política de educação para ser um problema de uma política de desenvolvimento baseada em pressupostos errados ou em incompetência governativa dos problemas sociais de fundo: emprego precário, desemprego, etc.
Uma palavra para os Sindicatos. Os sindicatos são fundamentais, a lei assim nos obriga. Qualquer luta dos professores tem de estar enquadrada pelos sindicatos. Uma greve não pode ser convocada sem um enquadramento sindical, senão pode ser considerada uma greve selvagem e ilegal. Por isso era necessário que os professores aumentassem as suas quotas de sindicalização, mas sobretudo a sua participação na vida sindical, pois só assim os Sindicatos poderão ser de facto o espelho dos Professores. As acusações de manipulação político-partidária utilizada pela Dona Maria de Lurdes é uma acusação demagógica e fruto, ela sim, de uma tentativa de manipulação político-partidária. A Dona Maria de Lurdes sabe muito bem que nesta luta são os sindicatos que vão a reboque dos professores e não o inverso, por isso usa a demagogia para descredibilizar a luta dos Professores. É uma artimanha que todos nós já conhecemos de longa data, portanto também aqui nada de novo, apenas uma radicalização ridículo que cada vez fecha mais as portas do diálogo.
Não quero terminar sem falar da anunciada greve para 19 de Janeiro. Porquê 19 de Janeiro? Porquê tão tarde? Porque desmobilizar o que está mobilizado? Porque não fazer esta greve já? Porque não iniciar esta greve no período de avaliações que se avizinha?
Por uma escola melhor e mais justa que seja o orgulho das gerações vindouras e não o seu carrasco!
Depois da euforia das manifestações, vividas com alegria e paixão, há que voltar à dura realidade das escolas e, sem medo, não baixar os braços e continuar a lutar apaixonadamente pela qualidade do ensino e pela justiça. Se não formos cidadãos justos como podemos formar cidadãos e fazer transmitir os valores de justiça às gerações vindouras?
sábado, 8 de novembro de 2008
Ferreira quê?...
Esta Dona Ferreira Leite esqueceu-se de quem é. Esqueceu-se do seu passado?
Esta Dona Ferreira Leite é simplesmente a versão mais enrugada da Dona Maria de Lurdes.
Esqueceu-se que o actual ECD e modelo de avaliação foi precisamente o por si defendido enquanto Ministra da Educação do Governo PSD. Esqueceu-se que as suas reformas só não foram avante porque o seu Governo não tinha maioria absoluta. Esqueceu-se que foi a responsável pelo congelamento dosa vencimentos e das carreiras. Esqueceu-se que a facada que deu agora nas costas do Governo PS é uma simples retaliação propagandística, uma réplica, da facada nas costa que recebeu do então PS?
De facto a casta política é uma vergonha, não tem coluna vertebral.
É por estas e por outras que os professores se vão manifestar nos dias 8 e 15 de Novembro.
Contra a degradação da qualidade do ensino público!
Contra o ECD!
Contra este modelo de Avaliação!
Contra a casta política que sobrevive à custa da manipulação!
Esta Dona Ferreira Leite é simplesmente a versão mais enrugada da Dona Maria de Lurdes.
Esqueceu-se que o actual ECD e modelo de avaliação foi precisamente o por si defendido enquanto Ministra da Educação do Governo PSD. Esqueceu-se que as suas reformas só não foram avante porque o seu Governo não tinha maioria absoluta. Esqueceu-se que foi a responsável pelo congelamento dosa vencimentos e das carreiras. Esqueceu-se que a facada que deu agora nas costas do Governo PS é uma simples retaliação propagandística, uma réplica, da facada nas costa que recebeu do então PS?
De facto a casta política é uma vergonha, não tem coluna vertebral.
É por estas e por outras que os professores se vão manifestar nos dias 8 e 15 de Novembro.
Contra a degradação da qualidade do ensino público!
Contra o ECD!
Contra este modelo de Avaliação!
Contra a casta política que sobrevive à custa da manipulação!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A Minha Luta
A minha luta é a luta dos professores. Não preciso de bandeiras nem de enquadramentos.
A minha bandeira é a da justiça, é a do orgulho de ser professor. Não preciso que me indiquem o caminho, porque sei bem por onde ir.
O meu caminho é o da indignação. Contra um ECD retrógrado e obsoleto. Contra a prepotência autista de um Governo mesquinho e populista.
A minha luta é a luta dos Portugueses! A minha luta é a luta da Humanidade! A minha luta é a luta da Solidariedade.
A minha luta não tem fronteiras, nem césares, nem deuses.
A minha luta é simplesmente a minha luta.
Pelo direito à indignação!
Os Professores vão dizer presente às manifestações de 8 e 15 de Novembro!
A minha bandeira é a da justiça, é a do orgulho de ser professor. Não preciso que me indiquem o caminho, porque sei bem por onde ir.
O meu caminho é o da indignação. Contra um ECD retrógrado e obsoleto. Contra a prepotência autista de um Governo mesquinho e populista.
A minha luta é a luta dos Portugueses! A minha luta é a luta da Humanidade! A minha luta é a luta da Solidariedade.
A minha luta não tem fronteiras, nem césares, nem deuses.
A minha luta é simplesmente a minha luta.
Pelo direito à indignação!
Os Professores vão dizer presente às manifestações de 8 e 15 de Novembro!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Quem tem... não tem medo!
Não sou homofóbico, nem coisa que se pareça, sou até bastante tolerante e aceito muito bem as diferenças.
Esta pequena introdução é só para que não tirem conclusões que não correspondem à minha maneira de pensar. Nada me move contra o movimento gay, nem contra qualquer outra minoria, não sou dono da verdade. Aceito as diferenças como me aceito a mim próprio.
O curioso desta imagem, para mim, não é a própria imagem em si, mas o facto de a ter recebido de uma amiga que, descomplexada, brincando, diz coisas muito sérias.
De facto o amor, como tudo na vida, deve ser vivido sem complexos, nem tabús, com paixão, emoção e sentimento, independentemente do sexo e raça de cada um.
Pois que cada um de nós faça um bom uso do que tem e da forma que lhe dê mais prazer.
Não quero com isto dizer que todos devemos fazer tudo, seja em que circunstância for, estaria a instituir um novo padrão e os padrões são castradores. Quero dizer que todos temos direito à nossa individualidade, a sermos nós próprios, sem termos necessidade de nos escondermos ou enquadrarmos-nos, de aceitar os outros como tal e de sermos aceites como somos, sem preconceitos, mas com verdade e autenticidade.
Nenhum de nós é um modelo a seguir, um santo no altar. Todos temos direito a uma relação dialéctica e verdadeira aceitando as particularidades de cada um sem impor o nosso ponto de vista como sendo o mais correcto.
Homens ou mulheres todos temos o direito a usar o nosso corpo como muito bem nos apetecer, sem tabus ou preconceitos.
Sem verdade nem autenticidade, qualquer relação entre seres "pensantes" está destinada ao fracasso, à infelicidade, à dor e à mágoa dos próprios e dos que os rodeiam. Uma vida assim só conduz ao desperdício de uma vida.
Esta pequena introdução é só para que não tirem conclusões que não correspondem à minha maneira de pensar. Nada me move contra o movimento gay, nem contra qualquer outra minoria, não sou dono da verdade. Aceito as diferenças como me aceito a mim próprio.
O curioso desta imagem, para mim, não é a própria imagem em si, mas o facto de a ter recebido de uma amiga que, descomplexada, brincando, diz coisas muito sérias.
De facto o amor, como tudo na vida, deve ser vivido sem complexos, nem tabús, com paixão, emoção e sentimento, independentemente do sexo e raça de cada um.
Pois que cada um de nós faça um bom uso do que tem e da forma que lhe dê mais prazer.
Não quero com isto dizer que todos devemos fazer tudo, seja em que circunstância for, estaria a instituir um novo padrão e os padrões são castradores. Quero dizer que todos temos direito à nossa individualidade, a sermos nós próprios, sem termos necessidade de nos escondermos ou enquadrarmos-nos, de aceitar os outros como tal e de sermos aceites como somos, sem preconceitos, mas com verdade e autenticidade.
Nenhum de nós é um modelo a seguir, um santo no altar. Todos temos direito a uma relação dialéctica e verdadeira aceitando as particularidades de cada um sem impor o nosso ponto de vista como sendo o mais correcto.
Homens ou mulheres todos temos o direito a usar o nosso corpo como muito bem nos apetecer, sem tabus ou preconceitos.
Sem verdade nem autenticidade, qualquer relação entre seres "pensantes" está destinada ao fracasso, à infelicidade, à dor e à mágoa dos próprios e dos que os rodeiam. Uma vida assim só conduz ao desperdício de uma vida.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Basta! Pum!
* Adaptação do Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros, poeta d'Orpheu, futurista e tudo… *
MANIFESTO ANTI-MARIA DE LURDES
Basta pum basta!!!
Uma geração que consente deixar-se dominar por uma Maria de Lurdes é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!
Abaixo a geração Maria de Lurdes!
Corram com a Maria de Lurdes, corram! Pim!
Uma geração com uma Maria de Lurdes a cavalo é um burro impotente!
Uma geração com uma Maria de Lurdes ao leme é uma canoa em seco!
A Maria de Lurdes é meio demagoga!
A Maria de Lurdes é demagoga inteira!
A Maria de Lurdes saberá de sociologia, saberá estatística, saberá escrever sobre o estatuto dos engenheiros, saberá transformar uma anarquista numa ditadorazeca do terceiro mundo, saberá de tudo menos de educação que é a única coisa que se esperaria que ela soubesse!
A Maria de Lurdes pesca tanto de pedagogia que erigiu em fim principal da escola a ocupação dos tempos livres dos alunos ociosos, que transformou os professores em principal inimigo do Governo, que quis pôr o País inteiro contra os professores!
A Maria de Lurdes é uma habilidosa!
A Maria de Lurdes tem um trauma de infância contra os professores!
A Maria de Lurdes que foi professora primária esconde esta 'mácula' na sua biografia oficial. Sente vergonha de ter sido professora como quem tem vergonha da própria mãe. É uma vergonha!
A Maria de Lurdes transformou a pedagogia em demagogia!
A Maria de Lurdes manipula, tergiversa, mente e tenta colocar as escolas ao serviço dos interesses partidários!
A Maria de Lurdes quer destruir a escola pública!
Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!
A Maria de Lurdes fez um Estatuto da Carreira Docente que só poderia ter sido feito no Chile de Pinochet de onde o seu mestre anarquista, João Freire, o copiou mal e porcamente!
E a Maria de Lurdes teve claque! E a Maria de Lurdes teve palmas! E a Maria de Lurdes agradeceu!
A Maria de Lurdes é uma vergonha!
Não é preciso ir prá 5 de Outubro pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!
Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta extrorquir aos professores os seus direitos como a Maria de Lurdes faz! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem pedagógicos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões do eduques, com as alucinações de um alumbrado como Valter Lemos! Basta usar o tal sorrisinho cínico, basta fazer aparência de muito delicada, e usar olhos meigos para os jornalistas! Basta ser Judas! Basta ser Maria de Lurdes!
Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!
A Maria de Lurdes nasceu para provar que nem todos os que governam sabem governar!
A Maria de Lurdes é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair..., bastando ter lido os textos alucinados daquela espécie de Menino do Lapedo fóssil que é Valter Lemos. Mas é preciso deitar mentiras, estatísticas manipuladas, dinheiro, prémios, livros e computadores para comprar os votos aos pais!
A Maria de Lurdes é uma doentia perturbação dela-própria!
A Maria de Lurdes em génio nem chega a pólvora seca e em competência é pim-pam-pum.
A Maria de Lurdes em poses eróticas no jornal Expresso é horrorosa!
A Maria de Lurdes tresanda a mentira e a demagogia!
Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!
A Maria de Lurdes é o escárnio da consciência!
Se a Maria de Lurdes é portuguesa eu quero ser do Chile, do país de onde importaram o Estatuto da Carreira Docente!
A Maria de Lurdes é a vergonha da intelectualidade portuguesa!
A Maria de Lurdes é a meta da decadência mental!
E ainda há uns propagandistas na comunicação social que não coram quando dizem admirar a Maria de Lurdes, quais Vitais Moreiras e outras lavadeiras das imundices da socratinada!
E ainda há quem lhe estenda a mão!
E quem lhe lave a imagem com campanhas de propaganda!
E quem tenha dó da Maria de Lurdes, imputando as culpas deste desastre ao inenarrável Valter Lemos!
E ainda há quem duvide que a Maria de Lurdes não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero!
Continue a senhora Maria de Lurdes a governar assim que o País há-de ganhar muito com destruição das escolas públicas e há-de ver que ainda apanha uma estátua de cera no Museu dos Horrores e um monumento erecto por subscrição pública dos espanhóis que finalmente ao fim de oito séculos conseguirão destruir Portugal, e a Praça de Camões mudada em Praça Dr.ª Maria de Lurdes, e com festas da cidade plos aniversários, e sabonetes em conta Maria de Lurdes' e pasta Maria de Lurdes prós dentes, e graxa Maria de Lurdes prás botas e Niveína Maria de Lurdes, e comprimidos Maria de Lurdes, e autoclismos Maria de Lurdes e Maria de Lurdes, Maria de Lurdes, Maria de Lurdes, Maria de Lurdes... E limonadas Maria de Lurdes-Magnésia.
E fique sabendo a Maria de Lurdes que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor de Os Lusíadas é a Maria de Lurdes que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões.
E fique sabendo a Maria de Lurdes que se todos fossem como eu, haveria tais munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar.
Mas julgais que nisto se resume a pedagogia portuguesa? Não Mil vezes não!
Temos, além disto o Secretário de Estado Valter Lemos, outro iluminado vítima da Síndrome de Legiferação Compulsiva que, como ela, esquecendo a sua formação docente, vive obcecado em perseguir os professores e em transformar os alunos num bando de ignorantes e insubordinados.
E há ainda a Directora Regional de Educação do Norte que, encarnado o espírito ditatorial de um engenheiro que não o é, se deleita a punir delitos de opinião e que proclamou ao mundo o direito inalienável dos alunos ao sucesso, mesmo que não saibam ler nem escrever nem contar. E há ainda o Director do GAVE especialista em fabricar exames nacionais para atrasados mentais, para mostrar ao mundo a grande sabedoria dos alunos portugueses.
Corram com a Maria de Lurdes, corram com ela! Pim!
Portugal que com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mas atrasado da Europa e de todo o Mundo! O país mais selvagem de todas as Áfricas! O exílio dos degredados e dos indiferentes! A África reclusa dos europeus! O entulho das desvantagens e dos sobejos!
Portugal inteiro há-de abrir os olhos um dia - se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade que Portugal tem de ser qualquer coisa de asseado!
Corram com a Maria de Lurdes, depressa, corram com ela! Pim!
*Adaptado de José de Almada Negreiros
Poeta d'Orpheu
Futurista E Tudo
1915 (2008)*
* Por um singelo Amante da Pátria Portuguesa indignado com a corja de bandidos e de incompetentes dirigidos pelo maior especialista em falsos diplomas que a história lusíada produziu, seja o dele próprio sejam os das Novas Oportunidades que ele distribui a esmo, transformando milagrosamente ignorantes em letrados, cabulões em engenheiros de obras feitas, nulidades em políticos do mais alto coturno maquiavélico, cavalidades em sábios ministros e secretários de estado *
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Obrigado amiga por este manifesto.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Professores Unidos
Pela união de todos os professores e contra as divisões as quais, por mais que tentem, não têm explicação nem justificação.
A melhor resposta de união que os professores podem dar é estarem presentes nas duas manifestações de 8 e 15 de Novembro.
Não precisamos de bandeiras nem de donos, todos vamos estar presentes nas marchas de indignação e de luta.
Não podemos deixar nas mãos dos outros o que está nas nossas, aqui e agora.
Todos às manifestações de 8 e 15 de Novembro!
A nossa presença será a nossa bandeira!
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Entretanto divirtam-se com o travesti da Dona Maria de Lurdes.
A melhor resposta de união que os professores podem dar é estarem presentes nas duas manifestações de 8 e 15 de Novembro.
Não precisamos de bandeiras nem de donos, todos vamos estar presentes nas marchas de indignação e de luta.
Não podemos deixar nas mãos dos outros o que está nas nossas, aqui e agora.
Todos às manifestações de 8 e 15 de Novembro!
A nossa presença será a nossa bandeira!
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Entretanto divirtam-se com o travesti da Dona Maria de Lurdes.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Quem Beneficia com a Divisão dos Professores?
Sou Professor e sindicalizado, estive na grandiosa manifestação de 8 de Março de 2008 em Lisboa.
Cerca de 120.000 professores estiveram na rua a manifestar conscientemente, pela primeira vez, o seu desagrado com a política educativa do actual Governo. Não foi somente uma manifestação contra a avaliação dos professores, mas sim contra o modelo de avaliação que está a tentar ser imposto pela equipa ministerial e pelo Governo populista do Senhor Sócrates.
Reconheço que a actual política educativa não é da responsabilidade exclusiva do actual Governo, pois todos, nos últimos anos, e particularmente o anterior, têm tentado pôr em prática o mesmo projecto. Aliás, este Governo fez aquilo que o anterior não conseguiu fazer, porque lhe faltava uma maioria absoluta no Parlamento.
Este ministério conseguiu, explorando o que de mais mesquinho existe na mentalidade das pessoas, criar uma elite de pequenos "reizinhos", que, sem critério algum de qualidade, foram transformados em prepotentes avaliadores, os quais, muitas vezes, extrapolando os seus poderes, acham-se acima da própria lei, autênticos deuses da sabedoria no Olimpo nirvânico da Dona Maria de Lurdes e do Senhor Sócrates.
Salvaguardo que, muito provavelmente, a maioria desta casta de professores, criada artificialmente por esta equipa ministerial, não se deixa envolver, nem intimidar, pela política autista e prepotente desta equipa governamental.
Que raio de avaliação é esta que obriga uns a avaliar os outros sem lhes perguntar primeiro se estão interessados? Que tipo de avaliação de desempenho vai ser feita quando todos trabalham na mesma escola, se conhecem perfeitamente e, muitas vezes, têm questões profissionais e até pessoais que os envolvem e lhes tiram clarividência? Que avaliação é esta que quer fazer avaliadores à força? Onde está a objectividade? Na burocracia?
Lembro que para atingir o lugar no Olimpo, ao lado do deus pai e da deusa mãe, os ditos professores, agora titulares, tinham que atingir um mínimo de 95 pontos relativos aos sete anos anteriores do seu desempenho. Ora como a equipa da douta Dona Maria de Lurdes estabeleceu cotas por escola para as vagas dos titulares, aconteceu que muitos professores com pontuações muito superiores ficaram de fora, mas, em contrapartida, muitos com pontuações muito inferiores ficaram dentro, porque como não havia ninguém para ocupar a respectiva vaga lá tiveram de promover aqueles. Onde está a coerência do tão apregoado modelo de excelência defendido pelo ministério?
Quem avalia quem? Muitas vezes os avaliados irão sê-lo por outros menos qualificados do que os próprios!
Porque é que uma reforma tão profunda como a que é necessário não começa, e quanto antes, pelo início da carreira e não pelo fim. Porque é que uma reforma tão importante quanto a que se impõe, exclui e penaliza uma larga faixa de professores que têm sido os motores do desenvolvimento das escolas, aqueles que já com bastantes anos de experiência, estão colocados na faixa etária dos 30 aos 45 anos. Não, não estou a puxar a brasa para a minha sardinha, não me encontro nessa faixa etária. Não, estes não interessam. Há sim que promover os que, estando em faixas etárias superiores, muitas vezes se alhearam da escola com o velho argumento de que a antiguidade é um posto.
Qualquer generalização é injusta, por isso estou a caricaturar a situação com o sentido de desmascarar a pseudo-objectividade e excelência desta pseudo-reforma do Senhor Sócrates e da Dona Maria de Lurdes. Conheço muitos professores titulares que rejeitaram esta lavagem ao cérebro e estaria a ser injusto com esses se o não afirmasse aqui.
No entanto, e quanto a mim, nem só a equipa ministerial e o Governo são os responsáveis pelo actual caos que reina na maioria das escolas. As reformas educativas fazem-se com os professores e não contra os professores. As reformas educativas fazem-se por princípios pedagógico-educativos e não corporativos. É por isso que estamos a assistir a que muitas escolas estejam a recusar o actual modelo de avaliação de desempenho dos professores, porque, a cumprir à risca a nova lei e a sua excessiva carga burocrática de um modelo não testado, irão colapsar e poderão correr o risco de vir a ter necessidade de mais pessoal para avaliar o desempenho dos professores do que professores para leccionar.
Neste contexto, e em termos práticos, a vitória alcançada pela luta dos professores e, em particular, pela sua grandiosa manifestação de 8 de Março de 2008, foi garantir o acesso a professor titular dos Deputados da Nação e dos Dirigentes Sindicais. Por muito injusto que possa estar a ser nesta constatação, esta é a dura realidade.
Mais do que nunca é visível que Governo e Sindicatos (tal como estão estruturados actualmente) são as duas faces da mesma moeda. Nenhum deles tem valor sem a existência do outro, ambos partilham o mesmo modelo e sem um não pode existir o outro. Governos e Sindicatos são os dois vectores que garantem o status quo e sobrevivência do sistema.
A evidência desta triste realidade está na "vitória" alcançada com a manifestação de 8 de Março último e com a realidade actual.
Após as cedências verificadas no passado recente e já anteriormente aqui glosadas, surgiu um movimento de professores que apelou a uma maior participação de todos os professores. Esse movimento foi acusado de divisionista e foi ridicularizado. No entanto, continuou a crescer, porque muitos professores não se vêem representados nos órgãos que deviam estar ao seu serviço e para os quais deveriam pagar as respectivas cotas e participar activamente nas respectivas reuniões, porque todos os professores têm obrigação de estar sindicalizados, seja em que sindicato for, mas também têm o dever de participar para legitimamente criticar, discordar das direcções sindicais e exigir que estas estejam de facto ao serviço dos interesses dos professores.
Eu sou sindicalizado, pago as minhas cotas regularmente e não concordo genericamente com a gestão desta situação por parte dos sindicatos. Vejo muito fogo de vista, muita vaidade balofa, muita encenação, muita manipulação, muito jogo de bastidores. Não pertenço nem integro qualquer movimento de professores auto-mobilizados. Sou um franco-atirador.
Neste sentido não compreendo, ou talvez compreenda bem demais, porque é que depois do movimento de professores independentes ter convocado uma manifestação para 15 de Novembro, os sindicatos marcaram outra para 8 do mesmo mês. Porque não no mesmo dia? Qual a necessidade de contar espingardas?
Que interesses políticos estão por detrás desta divisão? A quem interessa a divisão dos professores?
Eu não sou inocente, já a perdi há muito tempo. Há muitas e grandes responsabilidades em tudo isto e quem vai pagar a factura serão os professores.
Tal como dizia o professor Agostinho da Silva, sou a favor da instrução, no sentido de dar conhecimento, de abrir portas, de tornar as pessoas autónomas, porque a educação já é, de certo modo, uma ideologia, que coloca o alvo ao serviço do sistema, que manipula. Eu prefiro cidadãos conscientes e activos, com capacidade para pensar e para decidir, do que súbditos passivos, perfeitamente integrados e manipuláveis que mais não fazem do que estar ao serviço de um sistema que nos domina a todos.
Que a luta comece nas escolas, sem medos, com a rejeição da política educativa da Dona Maria de Lurdes e do Senhor Sócrates e de todas as outras Donas e Senhores mascarados de amigos dos Professores.
Antes de terminar, queria aqui deixar uma pergunta inocente: quem me explica como se faz a progressão na carreira dos políticos e dos militares?
Por uma política educativa activa e participativa!
Pela qualidade do Ensino!
Pela unidade dos Professores!
Por uma avaliação formativa e não punitiva!
domingo, 19 de outubro de 2008
Assassinato Legítimo
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O Magalhães afinal é Português
Quem é que teve o desplante de dizer que o Magalhães não era português? Excelente, ora vejam:
domingo, 28 de setembro de 2008
Casa do Infante
Mais um mail recebido com uma notícia interessante, esta sobre a Casa do Infante, no Porto, este mail fala-nos de uma visita à casa do Infante feita ontem, 27 de Setembro de 2008. Obrigado Guilherme.
Passo a transcrever:
A visita à Casa do Infante vale a pena e é bastante interessante. Vais descobrir que afinal a cara que pensamos todos ser do D. Henrique, pode muito bem ser a do seu irmão D. Pedro, e vais descobrir muito sobre o passado do Porto, também. Se tiveres mais sorte do que nós relativamente às restantes pessoas que acompanham a visita, puxa pelo guia turístico quando chegares à maquete do Porto medieval e ele vai estar ali a explicar-te quase tudo sobre o Porto daquele tempo.
Nós tivemos o azar de apanhar gente esfomeada e que pensava que por ser a Casa do Infante iam visitar o quarto onde ele dormia, a sala onde via televisão ;-), etc... O que fez com que o guia, começasse a abreviar. Puxa por ele, que ele não só sabe do que fala, como gosta de o fazer.
As visitas são (esta foi excepcional por hoje ser o Dia Mundial do Turismo) às 3ªs feiras, às 15h e são gratuitas. Basta que envies um email para casadoinfante-serveducativo@cm-porto.pt a fazer a pré-inscrição.
A Casa do Infante dispõe ainda de uma biblioteca livre, disponível de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 17h, com tudo o que há sobre o Porto (até sobre o FCP! ;-), se a Chama do Dragão ganhar o concurso da Super Blog Awards também poderá ir para os favoritos dos computadores de lá! ;-)).
No dia 16 de Outubro é que se vai proceder a algo, que eu só lamento que seja à semana, pois adorava ir ver. Se poderes aproveita! Todos os meses é mostrado um documento histórica guardado na Casa do Infante a quem fizer uma pré-inscrição. Em Outubro será até a 16, às 15h30. O documento deste mês é o arquivo de uma família do Porto: os Sás, Marqueses de Abrantes, por Paula Cunha e Madalena Peixoto. A participação é gratuita com pré-inscrição para dmarquivos@cm-porto.pt
Aproveita! Vale bem a pena!
Passo a transcrever:
A visita à Casa do Infante vale a pena e é bastante interessante. Vais descobrir que afinal a cara que pensamos todos ser do D. Henrique, pode muito bem ser a do seu irmão D. Pedro, e vais descobrir muito sobre o passado do Porto, também. Se tiveres mais sorte do que nós relativamente às restantes pessoas que acompanham a visita, puxa pelo guia turístico quando chegares à maquete do Porto medieval e ele vai estar ali a explicar-te quase tudo sobre o Porto daquele tempo.
Nós tivemos o azar de apanhar gente esfomeada e que pensava que por ser a Casa do Infante iam visitar o quarto onde ele dormia, a sala onde via televisão ;-), etc... O que fez com que o guia, começasse a abreviar. Puxa por ele, que ele não só sabe do que fala, como gosta de o fazer.
As visitas são (esta foi excepcional por hoje ser o Dia Mundial do Turismo) às 3ªs feiras, às 15h e são gratuitas. Basta que envies um email para casadoinfante-serveducativo@cm-porto.pt a fazer a pré-inscrição.
A Casa do Infante dispõe ainda de uma biblioteca livre, disponível de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 17h, com tudo o que há sobre o Porto (até sobre o FCP! ;-), se a Chama do Dragão ganhar o concurso da Super Blog Awards também poderá ir para os favoritos dos computadores de lá! ;-)).
No dia 16 de Outubro é que se vai proceder a algo, que eu só lamento que seja à semana, pois adorava ir ver. Se poderes aproveita! Todos os meses é mostrado um documento histórica guardado na Casa do Infante a quem fizer uma pré-inscrição. Em Outubro será até a 16, às 15h30. O documento deste mês é o arquivo de uma família do Porto: os Sás, Marqueses de Abrantes, por Paula Cunha e Madalena Peixoto. A participação é gratuita com pré-inscrição para dmarquivos@cm-porto.pt
Aproveita! Vale bem a pena!
Magalhães ou Megafraude
De um amigo meu recebi um mais, cujo conteúdo já deve andar a circular pela net e que aqui também transcrevo para juntar a minha voz àqueles que já denunciaram a fraude do primeiro computador portátil português. Obrigado Pedro.
Eis o texto. Divulguem!
Nosso mesmo, até prova em contrário, é o COZIDO À PORTUGUESA!
Magalhães - mais um escandaloso golpe de propaganda
Os noticiários abriram há dias, com pompa e circunstância, anunciando o lançamento do "primeiro computador portátil português", o "Magalhães".
A RTP refere que é "um projecto português produzido em Portugal".
A SIC refere que "um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel" e que a "concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnológico."
Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.
As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o "Magalhães" é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem alguns blogues atentos
Na imprensa escrita salvou-se, que se tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo. A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares...
A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AMD ser escolhido como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento.
Sócrates acaba de aliar-se, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsumanis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo.
Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.
Para os pivots (ex-jornalistas?) Rodrigues dos Santos ou José Alberto Carvalho, o importante é debitar chavões propagandísticos em vez de fazer perguntas.
Se não fosse a blogosfera - que o ministro Santos Silva ainda não controla - esta propaganda não seria desmascarada. Os jornalistas da imprensa tradicional têm vindo a revelar-se de uma ignorância, seguidismo e preguiça atroz.
Informem o povo!!
À posteriori recebi um mail onde era noticiado que a empresa que produz o Magalhães vai a tribunal.
Eis o texto. Divulguem!
Nosso mesmo, até prova em contrário, é o COZIDO À PORTUGUESA!
Magalhães - mais um escandaloso golpe de propaganda
Os noticiários abriram há dias, com pompa e circunstância, anunciando o lançamento do "primeiro computador portátil português", o "Magalhães".
A RTP refere que é "um projecto português produzido em Portugal".
A SIC refere que "um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel" e que a "concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnológico."
Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.
As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o "Magalhães" é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem alguns blogues atentos
Na imprensa escrita salvou-se, que se tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo. A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares...
A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AMD ser escolhido como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento.
Sócrates acaba de aliar-se, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsumanis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo.
Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.
Para os pivots (ex-jornalistas?) Rodrigues dos Santos ou José Alberto Carvalho, o importante é debitar chavões propagandísticos em vez de fazer perguntas.
Se não fosse a blogosfera - que o ministro Santos Silva ainda não controla - esta propaganda não seria desmascarada. Os jornalistas da imprensa tradicional têm vindo a revelar-se de uma ignorância, seguidismo e preguiça atroz.
Informem o povo!!
À posteriori recebi um mail onde era noticiado que a empresa que produz o Magalhães vai a tribunal.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
SURPRESA
Ando tão distraído que, se não fosse o meu amigo Jorge Seabra, tinha-me passado completamente ao lado que o meu outro blog, A CHAMA DO DRAGÃO, é um dos semifinalistas na categoria DESPORTO do SUPER BLOG AWARDS.
Graças a ele fui procurar no meu email em que fiz o registo e, depois de muito cavar, lá descobri, com data de ontem, que de facto era um dos semifinalistas. Respirei de alívio, pois tinha pensado que essa informação já era mais antiga.
Talvez venha a receber uma gradezita da minha cerveja preferida. Deixo já aqui o meu apelo.
LOL!!!
Obrigado Jorge!
Obrigado a todos os que, com o seu voto, contribuíram para que a CHAMA ardesse tão viva.
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